No vasto glossário do mercado financeiro, poucas siglas aparecem com tanta frequência quanto o CDI. Se você já pesquisou sobre renda fixa, provavelmente se deparou com expressões como “rentabilidade de 100% do CDI” ou “rendimento atrelado ao CDI”. Mas afinal, o que isso realmente significa?
De forma simples, o CDI nada mais é que uma taxa usada nas transações entre bancos. Parece algo distante da realidade dos investidores, certo? Mas acredite, essa sigla tem um impacto muito maior do que você imagina.
Mesmo sendo um referencial do sistema bancário, o CDI influencia diretamente na rentabilidade de alguns dos produtos de investimentos mais populares como os CDBs, LCIs, LCAs e fundos de renda fixa.
Já deu para perceber a importância desse tema, certo? Então, reserve alguns minutos e venha aprender comigo! Neste artigo, você vai descobrir:
- O que é CDI?
- Para que serve o CDI?
- Como funciona o CDI?
- Qual a importância da taxa CDI para o Sistema Financeiro?
- Qual é a relação entre CDI, Selic e taxa DI?
- Como saber qual o valor da taxa CDI?
- Qual o valor do CDI hoje?
- Como funcionam as rentabilidades atreladas ao CDI?
- Como o CDI afeta os investimentos?
- O que significa render 100% do CDI?
Bora desvendar o impacto dessa taxa nos seus investimentos?
O que é CDI?
Sigla para Certificado de Depósito Interbancário, o CDI é um título de dívida de curtíssimo prazo emitido por bancos. Esse título, como sugere o nome, é negociado apenas entre instituições financeiras. Ou seja: não é acessível aos investidores.
Na prática, o CDI serve como lastro de empréstimos tomados entre bancos de um dia para outro. Mas por que uma instituição financeira com tanto dinheiro como um banco precisaria pedir dinheiro emprestado dessa forma?
Para responder essa pergunta é preciso entender qual a finalidade do CDI, e é isso que explicarei a seguir.
Para que serve o CDI?
O CDI serve para garantir que os bancos fechem o dia com saldo positivo em caixa. Por meio dele, uma instituição financeira com dinheiro sobrando pode emprestar recursos a outra que esteja em déficit.
Essa exigência de saldo positivo é determinada pelo Banco Central, seguindo padrões internacionais de segurança financeira, como os estabelecidos pelo Acordo da Basileia. Essa regulamentação busca assegurar que os bancos tenham liquidez suficiente para honrar seus compromissos, protegendo tanto os correntistas quanto a estabilidade do sistema financeiro como um todo.
Como funciona o CDI?
O CDI funciona até certo ponto de maneira similar aos Certificados de Depósito Bancário (CDB), um dos investimentos favoritos do brasileiro. Ambos são, ao fim, títulos de dívida emitidos por bancos para captar recursos, em troca de uma taxa de juros. A principal diferença é que os CDIs não podem ser adquiridos por investidores, sendo exclusivos para operações entre instituições financeiras.
Como o Banco Central (Bacen) exige que os bancos terminem o dia com saldo positivo em caixa, quando uma instituição tem mais saques do que depósitos, ela pode emitir CDIs para captar recursos e equilibrar suas contas. Esses títulos são comprados por bancos com excedente de caixa, e o valor é devolvido no dia seguinte com acréscimo de uma taxa de juros, garantindo liquidez ao sistema bancário.
Mas o que uma taxa de juros cobrada em empréstimos interbancários tem a ver com investimentos? É isso que explicarei a seguir.
Como o CDI afeta os investimentos?
O CDI é considerado o principal benchmark para alguns dos investimentos mais populares da renda fixa, como os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).
No entanto, seu impacto vai além desses ativos. As mudanças na taxa DI não afetam apenas a renda fixa, mas também influenciam o comportamento dos investidores no mercado financeiro como um todo.
Quando o CDI está em alta, os investimentos de renda fixa se tornam mais atrativos, oferecendo retornos melhores com baixo risco. Esse cenário pode desestimular aplicações em renda variável, já que ativos mais seguros passam a apresentar rentabilidades competitivas.
Por outro lado, quando a taxa DI cai, os juros dos títulos de renda fixa diminuem, levando investidores mais experientes a buscarem alternativas de maior risco, como ações, fundos imobiliários e outros ativos da renda variável, na tentativa de obter retornos superiores.
Qual a importância do CDI para o Sistema Financeiro?
O CDI desempenha um papel fundamental na estabilidade do sistema financeiro, viabilizando empréstimos rápidos, padronizados e seguros entre bancos.
Esse mecanismo permite que todas as instituições bancárias encerrem o dia com saldo positivo, garantindo que tenham recursos suficientes para honrar seus compromissos.
Se um banco enfrentasse dificuldades contínuas de liquidez, acumulando sucessivos dias com saldo negativo, sua situação poderia se tornar insustentável. Esse cenário aumentaria o risco de inadimplência e, em um efeito dominó, poderia afetar credores, investidores e a própria confiança no sistema financeiro. O CDI ajuda a evitar esse tipo de crise ao assegurar o equilíbrio e a segurança das operações bancárias.
Isso, porém, não é tudo. O CDI também serve de taxa de referência, como explicarei a seguir.
Taxa de Referência
Uma vez que os empréstimos interbancários apresentam riscos extremamente baixos, as taxas de juros pagas aos bancos que adquirem CDIs passaram a ser adotadas como referência para o mercado financeiro. Esse indicador serve não apenas como base para a rentabilidade de diversos investimentos de renda fixa, mas também como um parâmetro para avaliar o desempenho de aplicações financeiras.
Muitos investimentos estão diretamente atrelados a essa taxa, enquanto outros a utilizam como benchmark, ou seja, como uma meta de desempenho. Assim, ao analisar a performance — seja ela esperada ou já obtida — de um investimento, o CDI pode ser usado como parâmetro. Investimentos que não consigam oferecer uma rentabilidade mínima compatível com essa taxa podem ser considerados pouco vantajosos.
Taxa DI
A taxa do Depósito Interfinanceiro (taxa DI) corresponde à média dos juros praticados nos empréstimos interbancários lastreados em Certificados de Depósito Interbancário (CDI). Essa taxa é calculada e divulgada diariamente pela B3.
Embora seja ajustada diariamente, a taxa DI também pode ser calculada em períodos mais longos, como mensal ou anualmente. Esse tipo de cálculo permite avaliar a evolução da rentabilidade da renda fixa ao longo do tempo.
Qual é a relação entre CDI, Selic e taxa DI?
De forma resumida, a taxa DI corresponde à média dos juros praticados entre bancos nas negociações de Certificados de Depósito Interbancário (CDI). Por sua vez, essas taxas seguem de perto a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira.
Explicada a relação, contudo, faz-se necessário diferenciar cada um desses termos para evitar confusões:
- CDI: título emitido exclusivamente por bancos para captar recursos de outras instituições financeiras;
- Taxa CDI: a taxa de juros praticada nas operações de compra e venda de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs). Ou seja, é a taxa que os bancos pagam uns aos outros ao negociar esses títulos no mercado interbancário;
- Taxa DI: média ponderada das taxas dos CDIs negociados ao longo de um dia. Essa taxa reflete o custo médio do crédito no mercado interbancário e é usada como benchmark para diversos investimentos de renda fixa;
- Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia): além de nomear o sistema de negociação de títulos públicos, o termo também se refere à taxa básica de juros da economia, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária).
Mas porque a taxa DI acompanha a Selic? Isso acontece porque os bancos, ao decidir emprestar entre si via CDI, buscam taxas próximas à Selic, já que essa é a rentabilidade que poderiam obter aplicando diretamente em títulos públicos. Dessa forma, a taxa DI tende a se manter próxima da Selic, garantindo equilíbrio no sistema financeiro.
Contudo, para finalizar, vale sublinhar algumas diferenças entre a Selic a taxa DI:
- Precisão: o Copom atualiza a Selic a cada 45 dias. A taxa DI, por sua vez, é ajustada diariamente, por isso é um retrato mais fiável das condições de mercado;
- Variação: quando ajustada, a Selic costuma variar entre 0,25 e 1,00 p.p. Já a taxa DI, por refletir negociações diárias entre bancos, oscila de forma mais sutil, variando em centésimos ou milésimos de ponto percentual e ajustando-se constantemente à liquidez e demanda do mercado;
- Valor: a taxa Selic costuma ficar entre 0,10 a 0,20 pontos acima da DI.
Como saber qual o valor da taxa CDI?
A maneira mais simples de consultar o valor da taxa CDI é acessando o site da B3.
Outra opção é utilizar a Calculadora do Cidadão no site do Banco do Brasil, onde, além de verificar o valor do CDI, também é possível simular o rendimento de investimentos atrelados a essa taxa.
Qual o valor do CDI hoje?
No dia 18 de março de 2025, o CDI estava em 13,15% (valor no momento da escrita deste artigo). No entanto, esse valor pode já ter mudado quando você, leitor, estiver lendo.
Lembre-se de que a taxa CDI é atualizada diariamente e tende a seguir de perto a Selic, que é ajustada a cada 45 dias. Nesta semana, o COPOM se reunirá para definir novos ajustes na taxa básica de juros. As expectativas são de que, para frear a inflação, ela suba para acima de 14%, o que representaria a maior alta desde 2016.
Portanto, para obter informações precisas e atualizadas, consulte sempre o site da B3 ou o do Banco do Brasil.
Como funcionam as rentabilidades atreladas ao CDI?
A rentabilidade dos títulos de renda fixa atrelados ao CDI é expressa como um percentual desse indicador.
Um investimento que promete 120% do CDI, por exemplo, deve pagar ao investidor 20% acima do desempenho médio da taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) ao longo do tempo.
Como esses investimentos estão diretamente ligados ao CDI, sua rentabilidade pode variar conforme os movimentos da taxa DI. Se os juros cobrados entre os bancos aumentam, o retorno do investidor também cresce. Da mesma forma, se esses juros caem, os rendimentos acompanham essa queda.
Por isso, esses investimentos são classificados como pós-fixados. Embora pertençam à categoria de renda fixa, sua rentabilidade só é conhecida no momento do resgate. Isso acontece porque o investidor sabe que receberá um percentual X do CDI, mas não pode prever com exatidão a evolução futura dessa taxa.
Comparativo entre a taxa CDI e CDB
Não é só pelos nomes que os Certificados de Depósito Interbancário (CDIs) e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) se assemelham. Ambos são títulos de dívida emitidos por bancos para arrecadar fundos.
Contudo, não é difícil diferenciar esses dois tipos de papel:
- CDIs: são títulos de curtíssimo prazo negociados exclusivamente entre bancos, sem acesso para investidores. O capital levantado serve para equilibrar o caixa das instituições financeiras, garantindo que terminem o dia com saldo positivo;
- CDBs: são títulos de dívidas acessíveis aos investidores. O dinheiro captado é utilizado pelos bancos para financiar suas operações de crédito, como empréstimos e financiamentos.
Para completar, vale dizer que a rentabilidade dos CDBs pós-fixados costuma ser atrelada ao CDI, sendo expressa como um percentual dessa taxa. No entanto, os CDBs também podem ter outras modalidades:
- CDBs prefixados: com uma taxa fixa definida no momento da aplicação.
- CDBs híbridos: combinando uma taxa prefixada com a variação da inflação no período.
O que significa render 100% do CDI?
Em investimentos atrelados ao CDI, render 100% significa que sua rentabilidade será exatamente igual à taxa média dos empréstimos interbancários realizados no período.
Conhecido como o principal benchmark da renda fixa, o CDI é utilizado como referência de rentabilidade para a emissão de diferentes títulos de dívida privada. Embora não seja uma regra, é comum que papéis de curto prazo ofereçam 100% do CDI, enquanto os de médio ou longo prazo possam oferecer 120%, 130% ou até mesmo 150% do CDI.
Além disso, o CDI também serve como referência para avaliar o desempenho de um investimento. Se o retorno de um título ficar abaixo de 100% do CDI no período analisado, significa que sua performance ficou abaixo da taxa básica de juros da economia. Se o desempenho for superior a esse valor, indica que o investimento superou a taxa DI.
Rendimento histórico do CDI
Embora a taxa DI seja ajustada diariamente, ela também pode ser calculada mensal e anualmente. Essa abordagem é interessante porque, ao considerar períodos mais longos, é possível visualizar um registro histórico do rendimento do CDI ao longo dos anos.
Para exemplificar, vale observar como essa taxa variou na última década:
De uma perspectiva mais ampla, os movimentos da taxa DI apresentados no gráfico também fornecem indícios sobre a situação econômica ao longo dos anos, já que o CDI acompanha de perto a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).
Assim, pontos fora da curva podem indicar alguma anormalidade. Não é surpreendente, portanto, a queda brusca da DI em 2020, justamente no ano em que a pandemia da Covid-19 levou à contração da economia. Com a retomada da estabilidade, como se pode observar, a taxa volta a subir.
Em cenários de pressão inflacionária e aquecimento econômico, a Selic tende a subir como medida do Copom para reduzir a demanda por crédito — e, consequentemente, o CDI também se eleva, exatamente como estamos observando agora em 2025.
Para complementar a análise gráfica, apresento abaixo o histórico da última década do CDI também em tabela:
Ano | Taxa CDI (%) |
2024 | 10,88 |
2023 | 13,04 |
2022 | 12,39 |
2021 | 4,42 |
2020 | 2,76 |
2019 | 5,96 |
2018 | 6,43 |
2017 | 9,94 |
2016 | 14,02 |
2015 | 13,27 |
Importante: aqui vale esclarecer brevemente como os cálculos da taxa DI são feitos, já que existem pequenas nuances na forma como esse valor é calculado diariamente, mensalmente ou anualmente, conforme explicado abaixo:
- Taxa DI diária: média ponderada das taxas de juros de depósitos interbancários ao longo de um dia;
- Taxa DI mensal: capitalização composta das taxas diárias ao longo de um mês;
- Taxa DI anual: capitalização composta das taxas diárias ao longo de um ano.
Quais são os investimentos atrelados ao CDI?
O CDI não é conhecido como benchmark da renda fixa à toa. Muitos investimentos costuma o utilizar como referência, incluindo:
- Certificados de Depósito Bancário (CDBs);
- Letras de Crédito Imobiliário;
- Letras de Crédito do Agronegócio;
- Certificados de Recebíveis Imobiliários;
- Certificados de Recebíveis do Agronegócio;
- Debêntures;
- Fundos de Renda Fixa.
Na sequência apresento brevemente cada um deles:
CDBs
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos emitidos por bancos para captar recursos com o objetivo de financiar suas operações de crédito, como empréstimos e financiamentos.
Ao investir em um CDB, o investidor empresta dinheiro ao banco, que, em troca, paga uma rentabilidade previamente acordada, que pode ser prefixada, híbrida ou pós-fixada (modelo atrelado ao CDI).
LCI e LCA
As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são semelhantes aos CDBs (Certificados de Depósito Bancário), pois também são títulos de renda fixa emitidos por bancos. A principal diferença é que o valor arrecadado com a venda desses títulos deve ser destinado exclusivamente ao financiamento dos setores imobiliário (no caso da LCI) e agronegócio (no caso da LCA).
Ou seja, ao investir em LCI ou LCA, o investidor está ajudando a financiar projetos desses setores específicos, enquanto, nos CDBs, o recurso pode ser utilizado pelo banco para diversas finalidades, como empréstimos e financiamentos em geral.
Debêntures
As debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas para captar recursos, seja para financiar projetos ou quitar dívidas, sem recorrer a empréstimos bancários ou emissão de ações.
Embora sejam uma opção de renda fixa, elas são mais arriscadas em comparação com outros investimentos desse tipo, oferecendo, em contrapartida, um maior potencial de retorno.
Como os tipos de debênture são bastante vastos, esse investimento não é necessariamente atrelado ao CDI. Contudo, é bastante comum encontrar debêntures com esse indexador.
CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são títulos de dívidas emitidos por securitizadoras. Eles representam antecipações de valores a receber no futuro de empresas dos setores imobiliário e agronegócio, transformando créditos a prazo em títulos negociáveis. Enquanto os CRIs são voltados para o financiamento de imóveis e construções, os CRAs apoiam o setor agrícola.
Embora não sejam necessariamente atrelados ao CDI, muitos CRIs e CRAs possuem rentabilidade indexada a esse indicador.
Fundos de Renda Fixa
Por fim, os Fundos de Investimento podem ser entendidos como uma forma de aplicação coletiva ou um condomínio. Nesse caso, o dinheiro investido por diferentes investidores é somado em um único montante, o qual é administrado por um gestor, responsável por montar e balancear a carteira desse fundo.
Os Fundos de Investimento são categorizados de acordo com os tipos de investimento que constituem sua carteira. No caso dos Fundos de Renda Fixa, por legislação, ao menos 80% do patrimônio deve estar alocado em ativos atrelados a indexadores como a Selic, o IPCA e, claro, o CDI.
Como calcular o rendimento de um CDI em um investimento?
Calcular o rendimento de investimentos atrelados ao CDI é bastante simples: é só multiplicar o percentual do CDI do título em questão pela taxa acumulada do CDI no período.
O passo a passo é o seguinte:
- Verifique a taxa do CDI no período;
- Multiplique o percentual do CDI do investimento pela taxa do CDI.
Que tal alguns exemplos para deixar ainda mais claro?
Então, suponha que a taxa do CDI no período seja 12% e você tem R$2.000 aplicado em cada um dos seguintes investimentos:
- CDB a 90% do CDI;
- CDB a 100% do CDI;
- CDB a 110% do CDI.
Agora é só multiplicar o percentual do CDI pela taxa DI no período. Assim:
- CDB a 90% do CDI:
- Rendimento = 0,90 x 12 = 10,8%
- Rendimento = 2.000 x 0,108 = R$216
- CDB a 100% do CDI:
- Rendimento = 1 x 12 = 12%
- Rendimento = 2.000 x 0,12 = R$240
- CDB a 110% do CDI:
- Rendimento = 1,10 x 12 = 13,2%
- Rendimento = 2.000 x 0,132 = R$264
Fácil, fácil, não é mesmo?
Como investir no CDI?
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de dívida negociado exclusivamente entre bancos, ou seja, não é possível investir diretamente no CDI.
No entanto, o investidor pode aplicar em títulos pós-fixados de renda fixa, como CDBs, que são atrelados a esse indicador. Dessa forma, a rentabilidade do investimento acompanhará os movimentos da taxa DI, que é a média ponderada das taxas de juros interbancárias.
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Perguntas frequentes sobre o CDI
Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Dá uma olhada nas perguntas mais frequentes nesse tema!
Quanto rende um CDB?
O rendimento de um CDB depende do tipo de taxa de rentabilidade. Ele pode ser:
- Prefixado: com uma taxa de juros previamente definida e fixa;
- Pós-fixado: com uma taxa atrelada ao CDI;
- Híbrido: com uma taxa fixa somada a outra vinculada a um indicador de inflação.
Posso investir em CDI?
Não. O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de dívida negociado exclusivamente entre bancos. Contudo, existem diferentes títulos de renda fixa atrelados ao CDI.
Qual a diferença entre CDI e CDB?
Enquanto o CDI é uma operação interna entre bancos, o CDB é uma forma de investimento acessível ao público, com rendimento vinculado ao CDI.
Por que os bancos utilizam o CDI?
Os bancos emitem CDIs para cumprir a exigência do Banco Central de manter o caixa positivo ao final do dia. Como nem sempre isso é possível devido a flutuações nos saques e depósitos, os CDIs permitem que os bancos emprestem e tomem empréstimos entre si para equilibrar as contas, garantindo a liquidez necessária para as operações financeiras diárias.
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