Imagina que você está passando na rua e vê em uma loja uma promoção incrível de um celular que você queria há tempos. O preço é ótimo, mas, na hora, você não tem todo o dinheiro.

O vendedor diz que você pode dar uma entrada agora e pagar o restante depois. Você topa, porque quer garantir o celular antes que a promoção acabe.

Até lá, muita coisa pode acontecer: pode surgir uma oferta ainda melhor, ou o preço do celular cair. Mas não importa — o compromisso já está feito, e você terá que pagar o valor combinado.

É exatamente essa lógica que move o mercado a termo: garantir hoje o preço de um ativo para comprá-lo (ou vendê-lo) no futuro, assumindo os riscos da variação até lá.

Curioso(a) para entender como isso funciona na prática? Então se prepare, que hoje responderei:

  • O que é mercado a termo?
  • Qual o conceito de mercado a termo?
  • Como funciona uma operação a termo?
  • Qual a diferença entre o mercado a termo e o mercado futuro?
  • Quais as vantagens do mercado a termo?
  • Qual o risco do mercado a termo?
  • Vale a pena operar no mercado a termo?
  • Quem ganha mais com o mercado a termo: comprador ou vendedor?
  • Como operar no mercado a termo?
  • Qual é o melhor termo para fazer: tradicional ou flexível?

Agora que você já pegou a ideia, siga comigo para conhecer os conceitos, vantagens e riscos desse mercado!

O que é mercado a termo?

O mercado a termo é um segmento da bolsa de valores onde comprador e vendedor firmam um compromisso: negociar uma quantidade de ativos numa data futura, por um preço já combinado hoje. Ou seja, em vez de comprar ou vender na hora, as partes acertam agora os termos da operação e só liquidam no vencimento.

Em outras palavras: o negócio é fechado hoje, mas a transação e a liquidação ficam agendadas para um momento posterior, segundo os termos estabelecidos. Assim, independentemente das flutuações no período, o preço permanece “congelado” no que foi acordado.

Qual o conceito de mercado a termo?

Em termos simples — e aproveitando o jogo de palavras —, no mercado financeiro o conceito de “termo” lembra o sentido usado no meio jurídico: um acordo que estabelece condições específicas, direitos, obrigações e, sobretudo, prazos definidos para início e fim.

É exatamente isso que acontece numa operação a termo. Diferentemente de uma operação à vista, onde a liquidação ocorre quase de imediato (o preço é pago e o ativo transferido dentro do prazo padrão da bolsa), no mercado a termo a liquidação só acontece no futuro — mas com todas as condições combinadas hoje.

Para dar segurança às partes, essas condições ficam registradas num contrato, negociado de comum acordo.

Conceito explicado, fica claro que o nome “mercado a termo” não poderia ser mais adequado, concorda?

Como funciona uma operação a termo?

As operações a termo funcionam, grosso modo, como um compromisso de compra e venda de um ativo em data futura, mas com todas as condições acertadas no presente.

Em um primeiro olhar pode até parecer um negócio pouco convencional, mas a lógica é simples:

  • Para quem vende: a operação funciona como uma forma de proteção, quase como um seguro. Ao vender o ativo por um preço previamente combinado, o vendedor garante esse valor, mesmo que a cotação caia no futuro;
  • Para quem compra: a atratividade está na expectativa de valorização. Se o preço do ativo subir acima do valor acordado, o comprador poderá adquiri-lo mais barato, obtendo ganho na diferença.

No vencimento, se a cotação estiver abaixo do combinado, o comprador perde, pois precisa arcar com a diferença. Se estiver acima, ele ganha.

Isso tudo, claro, apenas explica “por cima” como funciona o mercado a termo. Para compreender a fundo esse tipo de negociação falta explicar algo muito importante: os termos. É sobre isso que falo a seguir.

Ativos

Os contratos a termo surgiram no meio rural como estratégia de proteção para produtores agrícolas e, com o tempo, ganharam espaço também entre especuladores, principalmente no mercado de ações.

Hoje, vão muito além desses exemplos: além de ações e commodities agrícolas, podem envolver moedas, metais preciosos, petróleo, títulos de dívida, índices econômicos, cotas de fundos, entre outros ativos.

Tipo de contrato

Os contratos a termos podem ser de dois tipos:

  • Tradicional: nesse modelo, todas as condições — preço, quantidade e data de liquidação — são fixas e acordadas no momento da assinatura. É o formato mais comum e oferece segurança para ambas as partes;
  • Flexível: já o contrato flexível permite ajustes nas condições do contrato, como quantidade, prazo ou até mesmo o ativo-objeto negociado, desde que as novas condições sejam acordadas pelas partes e registradas no contrato.

Condições de contrato

Se fosse pedido para alguém ilustrar uma operação no mercado a termo, provavelmente a primeira imagem que viria à mente seria a de contrato — talvez, seguida de um aperto de mão. Afinal, esse tipo de negócio parte de um acordo entre partes, no qual ficam definidos antecipadamente os termos, ou seja, as condições. Podem constar, por exemplo:

  • O tipo de contrato (flexível ou tradicional);
  • Ativo negociados;
  • Preço;
  • Quantidade;
  • Margem de garantia;
  • Data de liquidação.

Distinto de outros derivativos, o contrato a termo é totalmente personalizável, permitindo que as condições sejam ajustadas às necessidades de quem negocia.

Vale observar que o contrato não é apenas uma formalidade: ele garante segurança jurídica à operação e obriga ambas as partes a cumprir as condições estabelecidas. Sem esse instrumento, a parte que se sentisse prejudicada pelas condições de mercado na data de liquidação poderia simplesmente alegar que não havia acordo algum — o que inviabilizaria esse tipo de negociação.

Encerramento do contrato

O encerramento é a cláusula central do contrato a termo, pois define a data exata em que ocorre a liquidação da operação — isto é, a troca entre o dinheiro e o ativo subjacente. Nesse momento, o comprador deve adquirir o ativo pelo valor previamente acordado e o vendedor deve entregá-lo.

Os prazos variam conforme o tipo de contrato:

  • Termo tradicional: vencimento entre 16 e 999 dias (não pode ser menor nem maior que esse intervalo).
    Termo flexível: vencimento entre 16 e 90 dias, com possibilidade de antecipação conforme previsto no contrato.

A liquidação também pode assumir duas formas:

  • Física: entrega do ativo-objeto.
  • Financeira: pagamento apenas da diferença entre o preço contratado e o preço de mercado.

Margem de garantia

A margem de garantia corresponde a uma fração do valor total do negócio que precisa ser antecipada pelo comprador no momento da assinatura do contrato. Dependendo do acerto, essa margem pode ser depositada em dinheiro ou em ativos financeiros aceitos pela instituição intermediadora.

O objetivo é simples: proteger o vendedor contra o risco de inadimplência. Como o comprador só fará o pagamento na data de liquidação, a margem funciona como uma espécie de caução: caso ele não cumpra sua obrigação, o vendedor ainda terá uma compensação parcial garantida.

Qual a diferença entre o mercado a termo e o mercado futuro?

Tanto o mercado a termo quanto o mercado futuro fazem parte do universo de derivativos — que inclui também swaps e opções — e envolvem acordos de compra e venda para uma data futura, com preço previamente definido. Apesar da semelhança, existem diferenças importantes. São elas:

Ajuste diário

No mercado a termo não há ajuste diário: ganhos e perdas só são efetivados na data de vencimento.

Já no mercado futuro, o preço do ativo subjacente é ajustado todos os dias, com saldos positivos ou negativos creditados ou debitados na conta do investidor. Na prática, isso reduz significativamente o risco de inadimplência, mesmo em casos de grandes variações de preço.

Liquidação do contrato

No mercado a termo, a liquidação ocorre geralmente na data de vencimento e normalmente por entrega física dos ativos.

No mercado futuro, a liquidação é mais flexível: pode ser física ou financeira, e o contrato pode ser encerrado antecipadamente com mais facilidade — o que também lhe confere maior liquidez.

Padronização

No mercado a termo, as cláusulas do contrato são personalizáveis: quantidade, prazo e demais condições podem ser ajustados de acordo com os interesses das partes.

Já no mercado futuro, os contratos são padronizados pela bolsa de valores. Isso significa que cada contrato segue regras pré-definidas, como moeda de negociação, tamanho mínimo e datas de vencimento. 

Por exemplo, os contratos futuros de café são negociados em dólar, têm tamanho fixo de 100 sacas (60 kg de café arábica cada) e vencem em meses específicos: março, maio, julho, setembro e dezembro.

Quais as vantagens do mercado a termo?

Bastante flexível, o mercado a termo oferece vantagens que atraem tanto especuladores quanto investidores que buscam proteger o patrimônio.

Entre as principais, destacam-se:

Proteção contra oscilações

O mercado a termo permite ao investidor proteger seu portfólio contra variações de preço.

Ao fixar antecipadamente o valor de venda de um ativo, ele assegura esse preço na data de liquidação, independentemente das oscilações do mercado. Dessa forma, mesmo em caso de desvalorização, o retorno acordado estará garantido.

Previsibilidade de custos

Empresas que dependem de commodities ou ativos financeiros podem recorrer ao mercado a termo para fixar preços e manter os custos mais previsíveis. Isso garante um planejamento financeiro mais estável, mesmo em períodos de forte volatilidade.

Possibilidade de alavancagem

A alavancagem torna o mercado a termo especialmente atraente para especuladores e traders — operadores que compram e vendem ativos no mercado financeiro visando lucrar com oscilações de curto prazo. Para quem não está familiarizado com o termo, alavancar significa realizar operações maiores do que o valor disponível em conta.

No mercado a termo, isso é possível porque o comprador só precisa depositar a margem de garantia, permitindo negociar contratos muito maiores do que o capital inicial.

Se tudo der certo, o investidor lucra sobre o valor total do contrato, bem acima do capital investido. 

E se der errado? Aí, o comprador precisa pagar a diferença. Nesse caso, a margem de garantia pode cobrir parte ou até toda essa diferença, reduzindo o impacto das perdas.

Flexibilidade de estratégias

Uma característica bastante interessante desse tipo de contrato é a sua versatilidade, podendo ser utilizado em diferentes estratégias — algumas até opostas entre si. Esse tipo de investimento pode ser usado para:

  • Hedge: estratégia de proteção que consiste em congelar o preço do ativo, garantindo algum retorno mesmo se ele sofrer oscilações negativas;
  • Especulação: o oposto do hedge, a especulação consiste em comprar ativos a preços baixos na expectativa de que se valorizem no futuro;
  • Arbitragem: baseia-se em lucrar com a diferença de preço de um mesmo ativo em mercados distintos, aproveitando as discrepâncias de valores.

Diversificação 

Como pode ser atrelado a diferentes classes de ativos — ações, commodities, moedas, títulos, entre outros — o mercado a termo também permite diversificar a carteira, otimizando retornos e reduzindo riscos, ao distribuir investimentos entre diferentes mercados e setores.

Qual o risco do mercado a termo?

Apesar das vantagens capazes de chamar a atenção de investidores com as mais distintas estratégias e objetivos, o mercado a termo deve ser acessado com cautela.

Esse tipo de contrato está sujeito a diversos riscos. Entre os mais notáveis estão:

Risco de alavancagem

Faca de dois gumes, a alavancagem permite que o investidor aproveite oportunidades maiores do que seu capital disponível, mas também pode gerar perdas significativas.

Se a estratégia não sair como esperado, será necessário pagar a diferença, que pode ocorrer em dois cenários:

  • Perda menor que a margem: apenas a diferença é deduzida, e o restante da margem depositada é devolvido.
  • Perda maior que a margem: o investidor deve complementar a diferença para cobrir totalmente o prejuízo, embora parte da margem já tenha sido usada para reduzir o impacto das perdas.

Risco de contraparte

O risco de contraparte é o popular “calote”.  Isto é, significa a possibilidade de uma das partes descumprir o contrato: ou seja, chegada a data de vencimento, não entregar o ativo negociado ou não efetuar o pagamento, seja por simples quebra de cláusulas, falta de recursos ou insolvência.

Esse tipo de risco, porém, é minimizado pela B3, que “trava” o ativo até sua liquidação para garantir que a transação seja concluída como combinado.

Risco de liquidação

O risco de liquidação pode ser entendido como a probabilidade de que, por algum motivo, a transação não ocorra como esperado. Isso inclui tanto o risco de contraparte — do qual acabo de falar —, mas também falhas operacionais, técnicas ou sistêmicas no processo de compensação e liquidação. 

Por exemplo, problemas no sistema da clearing hora, falha operacional de uma das partes e até interrupções por eventos externos — como restrições regulatórias ou crises financeiras.

Risco de margem

 É o risco assumido principalmente pelo comprador alavancado em contratos a termo. Ele ocorre quando o preço do ativo subjacente cai tanto que a margem de garantia depositada não é suficiente para cobrir as perdas.

Nesse caso, o investidor não só perde a margem inicial, como também precisa aportar recursos adicionais para compensar a contraparte vendedora.

Risco de preço

O risco de preço, como o nome indica, refere-se à possibilidade de flutuações adversas no valor do ativo-objeto, que podem gerar perdas significativas para o lado comprador. Nesse cenário, quem vende sai em vantagem, já que garante a venda pelo preço combinado no passado, acima da cotação de mercado na liquidação. Já o comprador precisa arcar com o prejuízo.

O grau desse risco varia conforme o tipo de ativo. Ações small caps — de empresas menores e menos estabelecidas, como startups —, por exemplo, apresentam muito mais risco do que ações blue chips, que representam participações em companhias sólidas e líderes em seus setores. 

Naturalmente, o potencial de lucro acompanha esse movimento de forma inversa ao risco: há mais espaço de crescimento em empresas que estão a começar do que naquelas com longa trajetória de mercado.

Risco de tempo

Ninguém tem bola de cristal para prever o futuro. Por mais bom que seja um investidor em fazer análises e projeções, sempre há a possibilidade de que o cenário, lá na frente, não corresponda ao previsto.

Se, na data de vencimento, as condições de mercado não estiverem alinhadas com as expectativas, o investidor pode acabar perdendo dinheiro. Esse risco é ainda maior nas operações do mercado a termo, pois nesse caso não há margem de flexibilidade: a liquidação ocorre em uma data previamente definida e imutável.

Vale a pena operar no mercado a termo?

A resposta curta é: provavelmente sim. Para aqueles familiarizados com jogos de cartas, o mercado a termo pode ser visto como um curinga, uma carta que se encaixa em diferentes mãos. Pode ser usado tanto por quem busca proteger o patrimônio das oscilações do mercado, como por aqueles que, pelo contrário, querem aproveitar a volatilidade para fazer uma grande jogada.

Isto posto, certamente você percebeu que não fui muito contundente ao responder a pergunta. Se esse “provavelmente” te deixou com a pulga atrás da orelha, é porque o advérbio cumpriu bem o seu papel.

O ponto aqui é: operar no mercado a termo vale a pena, mas não para todo mundo.

E para quem esse mercado não vale a pena? Para investidores conservadores e iniciantes.

O mercado a termo possui riscos consideráveis, principalmente para o lado comprador, e exige não apenas tolerância a perdas financeiras, mas também alta capacidade analítica e de leitura de mercado.

Como possibilita operar alavancado, o mercado a termo também pode ser uma armadilha para os mais gananciosos — aqueles dispostos a apostar tudo em um único movimento (all-in).

Quem ganha mais com o mercado a termo: comprador ou vendedor?

Ambos podem ganhar. Ambos podem perder. De forma simplificada, as chances são de 50% para cada lado. Isso porque nenhuma das partes — nem a compradora e nem a vendedora —, pode ter certeza de como estará o mercado quando chegar a hora de liquidar o contrato.

Lá na frente, quando o momento chegar, o vendedor ganha se o preço de mercado do ativo-objeto estiver abaixo do valor acertado para venda no contrato. Seu lucro será igual a diferença entre o preço de face e o preço de mercado. Entretanto, se o ativo tiver se valorizado, terá que lidar com a frustração de estar vendendo mais barato.

Do outro lado do balcão, o cenário é todo o contrário. O comprador ganha se o ativo-objeto se valorizar no período. Nesse caso, é como estar comprando algo com desconto. Seu retorno é justamente o tamanho deste desconto. Se houver desvalorização, porém, o investidor sai perdendo dinheiro, já que tem que pagar a diferença.

Como operar no mercado a termo?

Operar no mercado a termo, como mencionei anteriormente, exige um grau de conhecimento prévio sobre o mercado. Na prática, entre etapas operacionais e conceituais, o passo a passo pode ser resumido da seguinte forma:

  • Lado comprador:
  1. Abra sua conta em uma corretora: escolha uma instituição que ofereça contratos a termo e deposite os recursos iniciais;
  2. Escolha o ativo-objeto: defina qual tipo de ativo você quer negociar, como ações, commodities ou moedas, por exemplo. Estude o ativo em questão, observando fatores como liquidez, volatilidade e perspectivas;
  3. Gestione riscos: determine limites para eventuais perdas, sem esquecer de, antes, avaliar sua tolerância ao risco;
  4. Emita ordem de compra: na plataforma de investimentos oferecida pela corretora (home broker), estabeleça o preço que está disposto a pagar, a data de vencimento e quaisquer condições especiais;
  5. Deposite a margem de garantia: deposite o valor exigido para iniciar a operação. Essa margem protege o vendedor e cobre possíveis perdas;
  6. Acompanhe o mercado: monitore oscilações do ativo e faça ajustes de margem se necessário;
  7. Liquide o contrato: na data acordada, receba o ativo ou a diferença financeira, dependendo da variação de preço.
  • Lado vendedor:
  1. Abra sua conta em uma corretora: abra sua conta em uma instituição financeira que negocia contratos a termo;
  2. Escolha o ativo-objeto e quantidade: defina que ativos da sua carteira você quer vender e a quantidade;
  3. Emita ordem de venda: registre as cláusulas do contrato, como preço, data de vencimento e condições de entrega ou ajuste;
  4. Receba a garantia do comprador: a margem depositada pelo comprador assegura que o contrato será cumprido;
  5. Liquide o contrato: na data combinada, entregue o ativo ou receba o pagamento, calculando lucro ou prejuízo conforme o preço de mercado.

Qual é o melhor termo para fazer?

Os contratos a termo, como já mencionei, podem ser de dois tipos: flexíveis ou tradicionais. Esse detalhe é importante, pois cada formato pode ser mais adequado a situações diferentes.

Mas em que casos é melhor usar um ou outro? É isso que explico a seguir.

Termo tradicional

O termo tradicional é o modelo mais comum e, como lembrança, trata-se de um contrato que não permite ajustes: preço, ativo, quantidade e data são definidos antecipadamente e permanecem assim até o vencimento.

Por essas características, é a escolha mais indicada para quem busca previsibilidade. Exemplos típicos incluem empresas que importam insumos do exterior e querem congelar o preço da moeda, produtores que desejam proteger o valor da produção e investidores que aplicam estratégias de hedge, por exemplo.

Por ser mais previsível, esse tipo de termo costuma apresentar juros menores. Além disso, por sua natureza, é a única opção para estratégias longas, com prazos superiores a 90 dias.

Termo flexível

O termo flexível, por sua vez, permite alterações antes do vencimento do contrato. Isso significa que o ativo-objeto, a quantidade ou até mesmo cláusulas especiais podem ser ajustadas mediante acordo entre comprador e vendedor.

Esse formato é indicado para investidores que prezam por maior flexibilidade nas operações, como trocar um ativo por outro ou ajustar posições diante de mudanças de mercado. É útil, por exemplo, para quem deseja reagir rapidamente a oscilações de preços ou oportunidades inesperadas.

Por permitir ajustes, o termo flexível costuma ter juros maiores e exige acompanhamento constante. Vale lembrar que esse tipo de contrato tem vencimento limite de 90 dias.

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