Me deixa adivinhar: você está se preparando para prestar a CPA-10, CPA-20 ou CEA em 2025 e está preocupado com as mudanças na prova, especialmente com a inclusão dos criptoativos. Acertei?

Então, respira fundo e vem comigo! Ao longo deste artigo, vou te explicar tudo o que você precisa saber sobre essa mudança, incluindo:

  • Quando o tema criptoativos começará a ser cobrado nas provas da Anbima?
  • Como o tema criptoativos será abordado nas provas da Anbima?
  • O foco será em conceitos teóricos, práticos ou ambos?
  • Quais aspectos dos criptoativos serão mais cobrados?
  • Qual o nível de profundidade esperado sobre o tema?
  • Como a Anbima se posiciona em relação aos criptoativos?
  • Qual o impacto dessa mudança para o mercado financeiro?

Quer sair na frente e garantir sua aprovação? Então continue lendo e descubra tudo o que muda nas provas da Anbima — e como se preparar da melhor forma!

Quando “Criptoativos” começará a ser cobrado nas provas da Anbima?

As questões sobre criptoativos já estão sendo cobradas nas provas da Anbima, desde o dia 03 de março de 2025. O tema está presente nos exames das três atuais certificações de distribuição (CPA-10, CPA-20 e CEA).

Além dos ativos digitais, o novo conteúdo programático, divulgado em 28 de janeiro de 2025, também conta com o acréscimo de outro tema: o Código de Conduta Ética, lançado em 2024 para reforçar os padrões de responsabilidade dos profissionais certificados.

Como o tema “Criptoativos” será abordado nas provas da Anbima?

As provas da Anbima agora incluem conceitos básicos sobre criptoativos, como criptomoedas, NFTs e DeFi, com o objetivo de qualificar os profissionais da distribuição de investimentos a atuar nesse novo segmento.  

Esse novo conteúdo foi dividido em dois grupos: Finanças Descentralizadas (DeFi) e Investimentos em Criptoativos, somando 12 tópicos adicionais de estudo, distribuídos da seguinte forma:

  • Finanças Descentralizadas (DeFi):
    • Finanças tradicionais versus finanças descentralizadas;
    • Vantagens do DeFi;
    • Smart Contracts;
    • Tokenização;
    • Novas estruturas de mercado para negociações;
    • NFT (Non-Fingible Token).
  • Investimentos em Criptoativos:
    • Criptoativos no mercado tradicional;
    • Parecer de orientação CVM 40;
    • ETFs;
    • Tipos de carteiras digitais: Hot Wallet e Cold Wallet;
    • Formas de acesso a criptomoedas;
    • Principais riscos.

Mas o que muda em relação ao conteúdo de criptoativos nos exames CPA-10, CPA-20 e CEA? Na prática, nada. A única alteração é em quais módulos esse tema é cobrado:

  • CPA-10 (para profissionais que atuam com distribuição de investimentos) : acrescido ao módulo 6 “Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa”. Esse módulo abrange 9 tópicos e pode corresponder a 15% a 25% da prova;
  • CPA-20 (para profissionais que atuam com clientes de varejo de alta renda): adicionado ao módulo 4 “Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa, Derivativos e Ativos Digitais”. Este módulo tem 10 tópicos, somando entre 17% a 25% do total da prova;
  • CEA (para especialistas de investimentos): os tópicos sobre criptoativos e DeFi aparecem no módulo 3 “Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa, Derivativos e Ativos Digitais”. Composto por 8 tópicos, esse módulo representa entre 15% a 25% da prova.

É importante lembrar que, para ser aprovado em qualquer um destes exames, o candidato precisa acertar ao menos 70% das questões.

Quais os tipos de questões que os candidatos podem esperar?

Segundo as orientações de estudo publicadas pela Anbima, no que se refere ao mercado criptoativos, os candidatos precisam ser capazes de entender e explicar os seguintes tópicos:

  • Finanças Descentralizadas (DeFi):
    • Diferença entre finanças tradicionais e finanças descentralizadas;
    • Vantagens das finanças descentralizadas;
    • O que são Smart Contracts e como são usados em DeFi;
    • Técnica de Tokenização;
    • Novas estruturas de mercado para negociações;
    • O que é NFT (Non-Fingible Token) e sua forma de registro e negociação.
  • Investimentos em Criptoativos:
    • Como os principais criptoativos são transacionados no mercado financeiro;
    • O que consta no parecer da orientação CVM 40, que trata da regulamentação e supervisão de criptoativos no Brasil;
    • Principais características e forma de negociação de ETFs de criptomoedas na Bolsa de Valores;
    • O que são carteiras digitais e suas funcionalidades e níveis de segurança;
    • Quais são e como funcionam as principais formas de acesso a criptomoedas;
    • Quais os principais riscos envolvidos nos investimentos em criptoativos.

Com foco em conceitos teóricos, práticos ou ambos?

As provas da Anbima são conhecidas por exigir um equilíbrio entre conhecimento teórico e prático, e com o conteúdo sobre criptoativos e DeFi não poderia ser diferente.

O conteúdo programático inclui conceitos básicos, como o que é um NFT, as diferenças entre finanças tradicionais (centralizadas) e descentralizadas, além da regulamentação dos criptoativos no Brasil. 

No entanto, há também uma forte ênfase na aplicação prática desses conceitos, como as formas de negociação de ativos digitais e ETFs de criptomoedas, além da análise de riscos nesses investimentos.

Por isso, é essencial que os candidatos não apenas compreendam a teoria, mas também saibam aplicá-la em cenários reais do mercado.

Quais aspectos dos criptoativos serão mais cobrados?

Entre os principais aspectos que você, que está para prestar seu exame, precisa observar estão:

  • Tecnologia blockchain ;
  • DeFi;
  • Tipos de criptoativos;
  • Riscos dos criptoativos;
  • Regulação;
  • Smart Contract;
  • Tokenização e NFTs; 
  • Novas estruturas de mercado;
  • Carteiras Digitais.

Diante do avanço do mercado de ativos digitais, a Anbima entende que quem trabalha no mercado financeiro precisa estar preparado para compreender esse tema, incluindo regulações, formas de acesso, tipos de carteira de armazenamento e os riscos desses novos investimentos.

Vem comigo entender um pouco mais sobre cada um.

Tecnologia blockchain

Embora o termo blockchain não apareça oficialmente no novo conteúdo programático dos exames da Anbima, recomendo fortemente que você comece a estudar esse tema. Por quê? Pois essa tecnologia é a base do funcionamento dos criptoativos e do DeFi. As questões da Anbima são interpretativas, e ter conhecimento sobre o blockchain pode te ajudar a compreender e responder às novas questões.

Mas o que é a blockchain? De forma resumida, a blockchain (“cadeia de blocos”, em tradução literal) pode ser definida como uma tecnologia de registro descentralizado que armazena dados de forma segura e transparente em uma cadeia de blocos, sem a necessidade de intermediários. É como uma espécie de livro aberto e imutável, onde as movimentações de cada unidade criptoativo em circulação são registradas para verificação pública.

Para entender a importância do tema, vale ressaltar a relação da blockchain com os criptoativos e o DeFi:

  • Relação com Criptoativos e DeFi: os criptoativos, como o Bitcoin, operam por meio do blockchain, permitindo transações seguras e descentralizadas sem a necessidade de uma autoridade central;
  • DeFi (Finanças Descentralizadas): o DeFi utiliza contratos inteligentes em plataformas blockchain para criar produtos e serviços financeiros sem intermediários, como empréstimos, seguros e investimentos.

DeFi 

O DeFi (sigla para “decentralized finance“, ou finanças descentralizadas) é um sistema financeiro inovador que se diferencia do modelo tradicional, as CeFi (finanças centralizadas), principalmente pela ausência de intermediários como bancos e corretoras.

Enquanto no sistema tradicional as transações financeiras dependem de instituições centralizadas para validação e execução, o DeFi utiliza a tecnologia blockchain e contratos inteligentes para permitir transações diretas entre usuários de forma descentralizada.

No modelo tradicional, as instituições financeiras controlam o acesso a produtos como empréstimos, seguros e câmbio, o que pode gerar custos elevados e limitar a acessibilidade. Já no DeFi, essas operações são realizadas diretamente entre as partes, sem a necessidade de um intermediário centralizado, garantindo maior autonomia e menor custo.

Tipos de criptoativos

Os criptoativos são ativos digitais protegidos por criptografia e que podem ser transacionados e armazenados por meio de tecnologias de registro distribuído (DLT), como o blockchain

Eles representam uma nova forma de ativos financeiros e são utilizados em diversas aplicações, incluindo transações financeiras e como meios de acesso a serviços ou produtos específicos. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia responsável por regulamentar o mercado de valores mobiliários no Brasil, esses ativos digitais podem ser divididos em três grupos:

  1. Token de Pagamento (payment token): moeda digital utilizada para transações e reserva de valor, com a intenção de replicar as funções das moedas tradicionais. O exemplo mais conhecido é o bitcoin;
  2. Token de Utilidade (utility token): ativo digital utilizado para acessar produtos ou serviços específicos em plataformas ou ecossistemas digitais, como ingressos ou serviços de software;
  3. Token Referenciado a Ativo: token que representa ativos tangíveis ou intangíveis, como NFTs (Tokens Não Fungíveis) ou stablecoins, que são atrelados a ativos reais, como moedas fiduciárias. Um exemplo é o USDT (Tether), uma stablecoin atrelada ao valor do dólar.

Riscos dos criptoativos

Conforme detalhado no Capítulo V do Código de Gestão e Administração de Recursos de Terceiros da Anbima, os principais riscos dos criptoativos incluem:

  • Volatilidade extrema: flutuações de preço rápidas podem resultar em grandes perdas;
  • Risco de custódia: criptoativos enfrentam o risco de perda, roubo ou extravio, especialmente no caso das chaves digitais privadas, que, se perdidas ou comprometidas, são difíceis de recuperar;
  • Riscos de segurança: ataques cibernéticos podem levar ao roubo de fundos;
  • Falta de regulamentação: a ausência de regulamentação clara em muitos mercados cria incertezas jurídicas;
  • Ausência de proteção ao investidor: diferente de mercados tradicionais, não há garantias de proteção ao investidor.

Olhando o copo meio cheio, contudo, também é possível pontuar aspectos em que os criptoativos apresentam maior segurança frente às moedas fiduciárias:

  • Descentralização: a tecnologia blockchain, que sustenta os criptoativos, elimina a dependência de uma autoridade central, reduzindo o risco de manipulação por governos ou bancos;
  • Transparência: as transações são registradas em um livro razão público (blockchain), o que garante maior visibilidade e rastreabilidade;
  • Imunidade a inflação: criptoativos como o bitcoin possuem uma oferta limitada, o que os torna menos suscetíveis à desvalorização por inflação, ao contrário das moedas fiduciárias, que podem ser emitidas em excesso por governos;
  • Segurança criptográfica: os criptoativos são protegidos por criptografia avançada, tornando mais difícil o acesso não autorizado e fraudes, se as medidas adequadas forem tomadas.

Regulação

A regulação de criptoativos ainda está em processo de desenvolvimento em muitos países, incluindo o Brasil. Por aqui, a CVM ainda não possui uma instrução normativa específica sobre ativos digitais, mas emitiu o Parecer de Orientação 40, documento que esclarece as normas aplicáveis a “criptoativos que possam ser considerados valores mobiliários”. Esse parecer define a forma como a CVM deve exercer seus poderes de normatização e fiscalização nesse mercado. 

Além disso, a Anbima também tem trabalhado com regulamentações específicas, como o Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, que estabelece normas para fundos de criptoativos, buscando garantir a transparência, a segurança e a proteção dos investidores.

Smart Contract

Smart contracts são contratos auto executáveis baseados em blockchain. Eles são programas de computador que executam automaticamente as condições acordadas entre as partes quando as condições pré-estabelecidas são atendidas. 

No contexto dos criptoativos, os contratos inteligentes são usados para realizar transações financeiras, como empréstimos ou trocas de tokens, sem a necessidade de intermediários. A principal vantagem é a transparência e a redução de custos e tempos associados aos contratos tradicionais.

Tokenização e NFTs 

A tokenização é o processo de converter ativos reais ou digitais em tokens, que são representações digitais de valor armazenadas em uma blockchain. Esses tokens podem representar uma ampla gama de ativos, como imóveis, obras de arte ou até mesmo participação em empresas, permitindo que esses ativos sejam divididos, transferidos e negociados de maneira mais fácil e eficiente.

Já os NFTs (Non-Fungible Tokens) são um tipo específico de token digital que representa um ativo único e não intercambiável. São diferentes dos ativos fungíveis, como o dinheiro, que podem ser facilmente trocados entre si, pois possuem o mesmo valor e características. 

Por exemplo, uma nota de 10 reais pode ser trocada por outra de mesmo valor sem qualquer diferença. Já os NFTs representam ativos únicos, como obras de arte, que não podem ser trocados por outros com o mesmo valor ou características.

Novas estruturas de mercado 

Com o auxílio da tecnologia blockchain, os criptoativos e as finanças descentralizadas estão criando novas formas de negociação que desafiam os modelos tradicionais do mercado financeiro.

Os ativos digitais podem ser operados de duas formas:

  • Exchanges Centralizadas (ex: Binance, Coinbase): operam como plataformas tradicionais, onde os usuários podem comprar, vender e negociar criptoativos, mas dependem de uma entidade central para gerenciar as transações;
  • Exchanges Descentralizadas (ex: Uniswap): permitem transações peer-to-peer, ou seja, diretas entre os usuários, sem intermediários. Elas utilizam contratos inteligentes e blockchain para garantir a execução autônoma das operações, sem a necessidade de uma entidade central.

Já por meio do sistema de finanças descentralizadas (DeFi) é possível fazer operações de empréstimos (lending e borrowing) diretamente entre os usuários, sem a necessidade de intermediários tradicionais. Plataformas como Aave e Compound são exemplos populares dessa funcionalidade.

Carteiras Digitais

Existem dois tipos principais de carteiras para custódia de criptoativos:

  • Hot Wallets (Carteiras Quentes): são programas de computador (softwares) conectados À rede, que funcionam de modo similar um internet banking;
  • Cold wallet (Carteiras Frias): são dispositivo offlines de armazenamento (hardwares), sem conexão com a internet, parecidos com pendrives e HDs externos. 

As Hot Wallets permitem acesso rápido e fácil aos criptoativos, mas por estarem conectadas à internet, são mais suscetíveis a ataques cibernéticos, como roubo de chave privada e hacking.

Já as Cold Wallets oferecem maior segurança contra ataques cibernéticos, uma vez que não estão diretamente conectadas à rede. Contudo, estão suscetíveis ao risco de perda física, como o dano ou extravio do dispositivo. Nesse caso, não há como recuperar os criptoativos.

Qual o nível de profundidade esperado sobre o tema?

O conteúdo programático das certificações CPA-10, CPA-20 e CEA exige que o profissional compreenda os principais conceitos e estruturas dos ativos digitais. Isso significa entender, explicar e avaliar esses investimentos, suas formas de negociação e particularidades operacionais.

Atenção aos verbos “entender”, “explicar” e “avaliar” — a escolha dessas palavras não é ao acaso. Apesar de as provas da Anbima serem de múltipla escolha, suas questões são essencialmente interpretativas. Ou seja, de nada serve memorizar o conteúdo. Para ter sucesso, o candidato precisa realmente dominar o assunto.

Como a Anbima se posiciona em relação aos criptoativos?

Por mais que os criptoativos sejam um assunto novo nos exames da CPA-10, CPA-20 e CEA, essa pauta vem sendo observada de perto pela Anbima já há algum tempo.

A entidade vem atuando para preparar e regular a atuação dos profissionais envolvidos na distribuição desses investimentos. 

Além disso, tem contribuído com sugestões relevantes para outras entidades do Sistema Financeiro Nacional (SFN), visando garantir a integridade e a eficiência do mercado.

O posicionamento da Anbima quanto aos criptoativos reflete, inclusive, os quatro pilares que regem a entidade:

Esses princípios se traduzem em medidas concretas que reforçam a preocupação da Anbima em estruturar um mercado mais seguro e confiável para investidores e profissionais. Entre elas, destacam-se posicionamentos recentes quanto à governança e diligência de fundos de criptoativos, novas regras para esses produtos, a custódia de carteiras de ativos digitais e a declaração de ativos digitais.

Declaração de criptoativos

No começo de 2025, a Anbima participou da consulta pública da Receita Federal sobre a Declaração de Criptoativos (DeCripto), que exige o reporte de operações com ativos digitais por prestadores de serviço e alguns investidores. O objetivo é alinhar o Brasil ao padrão internacional de intercâmbio de informações da OCDE.

A principal contribuição da entidade foi a defesa da uniformização dos conceitos relacionados a criptoativos — como o que são wallets —  em diferentes regulações, garantindo maior coerência e segurança jurídica para o mercado. Segundo argumentação da Anbima, por se tratar de um mercado novo, alguns conceitos estão sendo debatidos com definições distintas em iniciativas paralelas que acontecem no legislativo, executivo e no próprio mercado. 

Além da Receita, a Anbima também acompanha atentamente outras discussões regulatórias sobre ativos virtuais no Banco Central, na Câmara dos Deputados e no Senado.

Novas regras para fundos de criptoativos

Em 2024, a Anbima incorporou diretrizes específicas sobre fundos de investimento em criptoativos ao seu Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros. Além de uma subseção com normas para o apreçamento desses ativos, foi incluído um capítulo inteiro dedicado ao tema.

O Capítulo V estabelece requisitos para fundos que investem diretamente em criptoativos, como critérios de transparência na comunicação com os investidores e a obrigatoriedade de divulgar os fatores de risco envolvidos. Com isso, a Anbima busca garantir que esses produtos sigam padrões de integridade e segurança, reforçando a proteção ao investidor.

Governança e diligência

No que diz respeito à governança e diligência, também no Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, a Anbima reforçou a necessidade de uma gestão criteriosa dos fundos de criptoativos

As gestoras devem adotar processos robustos para avaliar os ativos digitais, incluindo a verificação da segurança das plataformas de negociação e custódia. Além disso, exige-se um alto nível de diligência na seleção dos investimentos, assegurando que os fundos estejam alinhados às melhores práticas do mercado e cumpram com os requisitos regulatórios estabelecidos. 

Em resumo, com as mudanças, gestores que investem diretamente em criptoativos devem definir uma política de gestão detalhada, especificando a área responsável, critérios de seleção, monitoramento e custódia. Além disso, a metodologia de precificação deve constar nos Manuais de Apreçamento, garantindo transparência.

  Para contextualizar: governança diz respeito ao conjunto de regras e processos que garantem uma administração responsável dos fundos. Já a diligência envolve a análise minuciosa dos ativos antes do investimento, assegurando maior segurança e transparência no mercado.

Custódia de ativos digitais

Após a regulação dos Fundos de Criptoativos, a Anbima está trabalhando agora com a estruturação de regras de autorregulação para a custódia de ativos digitais, com o objetivo de apoiar o amadurecimento do setor. Para isso, criou um grupo de trabalho composto por representantes de instituições associadas, incluindo custodiantes, intermediários e corretoras.

A entidade já contribui com o Banco Central na construção do arcabouço regulatório para prestadores de serviços de ativos virtuais e busca garantir que a regulação e a autorregulação estejam alinhadas. O novo grupo definirá critérios mínimos e parâmetros para a custódia, assegurando maior segurança para investidores e participantes do mercado.

Qual o impacto dessa mudança para o mercado financeiro?

A inclusão dos criptoativos nas provas da Anbima representa um reconhecimento formal de que os ativos digitais já fazem parte do sistema financeiro tradicional. Essa mudança pode acelerar sua adoção por bancos, corretoras e investidores institucionais, consolidando essa nova classe de investimentos.

Além disso, a abordagem do tema nas certificações qualifica os profissionais do mercado, garantindo que os investidores recebam orientações mais embasadas sobre ativos digitais, como criptomoedas, e seus riscos. Isso contribui para a redução de golpes e para a tomada de decisões mais informadas.

Por fim, a mudança também pode impulsionar uma regulamentação mais estruturada dos criptoativos no Brasil. Com mais profissionais tecnicamente preparados, as discussões regulatórias tendem a evoluir de forma mais equilibrada, beneficiando tanto investidores quanto empresas do setor.

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