A CFP é uma certificação reconhecida internacionalmente e segue um padrão de exigência elevado. Para conquistá-la, o candidato precisa cumprir uma série de requisitos: aprovação em exame e curso da Planejar, comprovação de cinco anos de experiência profissional, educação continuada, entre outros.
Por outro lado, no Brasil — e em muitos outros países — não há qualquer obrigatoriedade de certificação (ou mesmo de graduação) para atuar como planejador financeiro.
Diante disso, é natural surgir a dúvida: “vale mesmo tanto esforço por uma certificação tão exigente e que nem é obrigatória?”
Spoiler: vale sim — e muito! Neste artigo, vou te mostrar por quê. E sim, o salário está entre os bons motivos.
Aqui, você vai descobrir:
- Quanto ganha quem tem a certificação CFP;
- Onde pode trabalhar um profissional CFP;
- O que faz um planejador financeiro;
- Por que vale a pena tirar a certificação Planejar CFP;
- Como obter o CFP;
- Como é a prova da certificação;
- Como se inscrever para o exame;
- Qual o custo total do processo;
- E quanto tempo leva para se certificar.
Vamos juntos descobrir por que a CFP é uma das certificações mais valorizadas do mundo?
Quanto ganha uma pessoa que tem CFP?
De acordo com o Glassdoor — site que reúne avaliações de empresas e salários partilhados por funcionários —, o salário médio de um Planejador Financeiro no Brasil é de R$ 9.167,00 mensais, considerando salário fixo, comissões e bônus. Esse valor, no entanto, pode variar bastante: vagas iniciais partem de cerca de R$3 mil, enquanto profissionais em cargos sênior ou no segmento de private banking podem ultrapassar os R$20 mil por mês.
Outras fontes também reforçam o potencial de remuneração dessa carreira. O Guia Salarial 2025 da Robert Half, por exemplo, apresenta números ainda mais expressivos: segundo o levantamento, analistas de planejamento financeiro recebem entre R$ 4.030 e mais de R$ 37.000 mensais, dependendo do porte da empresa e do nível do cargo.
Vale destacar que o selo CFP tem validade internacional e pode abrir portas para quem deseja construir uma carreira fora do país. Se no Brasil os salários já são atrativos, dá para imaginar que em mercados mais desenvolvidos economicamente o retorno financeiro é ainda mais interessante, não é mesmo?
Apenas para citar um exemplo, nos Estados Unidos, a remuneração anual costuma partir de US$ 63.000 (cerca de R$ 30.000 mensais, na cotação atual) e pode ultrapassar US$ 159.500 em cargos de direção.
Naturalmente, esses valores servem apenas como referência. A remuneração de um planejador financeiro depende de uma série de fatores, como:
- Nível de experiência;
- Cargo ocupado (júnior, pleno, sênior ou executivo);
- Porte da empresa;
- Forma de atuação (CLT ou autônomo);
- Região onde atua;
- Perfil e tamanho da cartela de clientes;
- Rede de contatos profissionais;
- Certificações e especializações adicionais;
- Setor em que atua (bancos, gestoras, consultorias, entre outros).
Independentemente dessas variáveis, é possível dizer que profissionais com a certificação CFP têm acesso a vagas mais bem remuneradas e maior poder de negociação — seja para definir salários em posições formais ou para precificar serviços no caso de atuação autônoma.
Quem tem CFP pode trabalhar onde?
Um dos diferenciais da certificação CFP certamente é a possibilidade de trabalhar em diferentes locais e cargos. Quem tem esse selo pode exercer funções como planejador, assessor, orientador, consultor ou coach financeiro, além de ocupar cargos de relacionamento com clientes de alta renda.
Não por acaso, segundo o já citado levantamento da Robert Half — uma das mais conhecidas empresas internacionais de recrutamento e seleção —, a CFP está entre as certificações mais buscadas por empresas do mercado financeiro, no Brasil e no exterior.
Assim como as funções que pode exercer, as áreas de atuação de um Planejador Financeiro certificado também são amplas. Entre outros ambientes, esse profissional pode encontrar oportunidades em:
- Bancos comerciais e de investimento;
- Corretoras e plataformas de investimento;
- Escritórios de agentes autônomos;
- Consultorias financeiras e patrimoniais;
- Family offices;
- Gestoras de recursos;
- Empresas de seguros;
- Grandes empresas — na área de planejamento financeiro pessoal para executivos;
- Atuação autônoma, atendendo clientes de forma e individualizada.
Aqui cabe destacar que, na maioria dos países — Brasil incluído —, a profissão de planejador financeiro não é regulamentada por exigência legal. Ou seja, é possível atuar na área sem certificações ou mesmo sem formação superior. Na prática, porém, o CFP funciona como um selo que atesta a qualificação, a ética e a experiência do profissional.
Mais do que isso: abre portas para posições mais estratégicas e bem remuneradas. Em áreas como private banking, por exemplo, a certificação CFP é um requisito indispensável para atuar na gestão de clientes de alta renda.
O que faz um planejador financeiro?
O planejador financeiro, pode-se dizer, atua como uma espécie de guia financeiro para indivíduos, famílias ou empresas. Sua principal função consiste em ajudar seus clientes a cuidar do dinheiro. Ou seja, organizar suas despesas, entradas e saídas de dinheiro, e definir estratégias de poupança e investimento — sempre com foco nas metas e objetivos definidos por cada cliente.
Essa, obviamente, é uma forma simplificada de descrever o seu papel. Na prática, as tarefas de um planejador financeiro podem incluir:
- Analisar a saúde financeira do cliente: fazer um diagnóstico completo das finanças atuais, considerando fontes de renda, despesas, dívidas, investimentos, patrimônio e objetivos de curto, médio e longo prazo;
- Gerir fluxo de caixa e orçamento: mapear receitas e despesas, identificar gargalos, criar planos de poupança e propor formas mais eficientes de usar o dinheiro;
- Elaborar planos financeiros personalizados: desenvolver um plano estratégico personalizado, com orientações práticas para organizar finanças, investir de forma adequada e alcançar as metas do cliente;
- Realizar simulações financeiras: calcular quanto o cliente precisa poupar ou investir periodicamente para atingir objetivos como aposentadoria, compra de imóvel, educação dos filhos, entre outros;
- Orientar sobre investimentos e planejar sua aposentadoria: recomendar produtos financeiros adequados ao perfil do cliente e criar estratégias para garantir segurança financeira no futuro;
- Otimizar o uso de seguros e benefícios financeiros: identificar lacunas de cobertura, sugerir ajustes em seguros existentes e aproveitar benefícios disponíveis (como previdência privada, planos corporativos, incentivos fiscais, entre outros);
- Planejar a sucessão patrimonial e a estrutura fiscal: estruturar estratégias para transferência de bens e proteção do patrimônio, minimizando impactos tributários e evitando conflitos familiares;
- Monitorar e ajustar estratégias financeiras: acompanhar a execução do plano ao longo do tempo, ajustando metas, alocações ou aportes conforme mudanças pessoais, profissionais ou de mercado.
Em resumo, o papel do planejador financeiro é dar forma, direção e viabilidade às metas financeiras do cliente — ajudando-o a sair do “onde estou” para o “onde quero chegar”.
5 motivos para tirar a certificação Planejar CFP
Para muitos profissionais, ter um selo de validez internacional no currículo já é razão suficiente para buscar a certificação CFP. Mas esse é apenas um dos vários benefícios que ela oferece. Remuneração, flexibilidade, baixa concorrência, reconhecimento e aumento do seu grau de conhecimento são outras grandes vantagens do selo.
A seguir, explico esses ótimos motivos para investir nessa conquista. Veja só:
Conhecimento
A CFP é uma das certificações mais abrangentes do mercado financeiro, e o processo de conquista do selo já é, por si só, uma grande oportunidade de aprendizagem.
Ao longo da preparação, o candidato adquire uma visão completa do universo do planejamento financeiro, explorando tanto a teoria quanto a prática. Os conteúdos abordam desde a gestão de ativos e investimentos, até a gestão de riscos e seguros, passando por planejamento fiscal e sucessório. Em outras palavras, tudo o que é necessário para desenvolver estratégias financeiras personalizadas para pessoas em diferentes fases da vida.
Se você concorda com o famoso aforismo — “o conhecimento é a única coisa que ninguém pode tirar de você” —, saiba que o conteúdo aprendido ao longo da preparação para a CFP é um ativo valioso e duradouro, que fortalece a atuação de quem já está no mercado financeiro e abre portas para quem deseja entrar na área. Mesmo antes de obter o selo, esse conhecimento já representa um diferencial competitivo relevante na carreira.
Concorrência
Se os requisitos para tirar a CFP são bastante rígidos, é natural que o número de pessoas com esse selo seja menor do que o de outras credenciais financeiras.
É possível dizer que a CFP é uma certificação de exclusividade. Carregar esse selo no currículo significa fazer parte de um grupo exclusivo de profissionais preparados para trabalhar em todas as áreas do planejamento financeiro com excelência.
Para colocar isso em número, basta dizer que no Brasil, de acordo com a Planejar, apenas cerca de 10.600 pessoas têm essa certificação. A nível mundial, a concorrência é ainda mais baixa, já que o número de profissionais certificados é de apenas 230 mil.
Reconhecimento
O CFP é um selo de excelência com reconhecimento internacional. Essa certificação comprova que o profissional possui experiência prática, habilidade para elaborar planos personalizados e compromisso com um rigoroso código de ética.
Além desses aspectos, um diferencial importante da certificação é a exigência de atualização contínua, que assegura que o profissional esteja sempre alinhado com as melhores práticas e as tendências mais recentes do mercado.
Em resumo, quem carrega o selo CFP demonstra competência técnica, integridade profissional e dedicação à excelência.
Não para menos, como já citei em outro momento, essa é uma das certificações mais buscadas por empresas do mercado financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior.
Remuneração
Baixa concorrência, alta demanda e grande reconhecimento formam a fórmula para o sucesso. Com essas vantagens, é fácil perceber que a certificação CFP abre portas para vagas mais bem remuneradas e proporciona ao profissional um maior poder de negociação — seja para negociar salários em empregos formais ou definir preços para serviços autônomos.
Para ilustrar, a remuneração média de quem possui o selo no Brasil é de R$9 mil, mas esse valor pode ultrapassar R$30 mil em posições mais altas.
Flexibilidade
Outra vantagem da CFP é a flexibilidade que esse selo confere para sua carreira no mercado financeiro. A infinidade de caminhos que se abrem com essa certificação é algo difícil de ignorar.
Trata-se de uma certificação abrangente que prepara o profissional para atuar em diversas áreas do planejamento financeiro, como investimentos, aposentadoria, seguros, sucessão e gestão tributária.
Quem possui esse selo pode ainda exercer diferentes funções, como planejador, assessor, consultor ou coach financeiro, e trabalhar em variados ambientes, como bancos, corretoras, consultorias, gestoras de recursos, grandes corporações ou de forma autônoma, prestando atendimento individualizado.
Além disso, a flexibilidade também se traduz na possibilidade de trabalhar em diferentes países, graças ao reconhecimento internacional da certificação.
Como obter o CFP?
O caminho para obter o CFP é reconhecidamente mais longo e árduo do que o de outras certificações financeiras mais populares. Esse selo segue um padrão internacional exigente e só pode ser utilizado por quem cumpre seis requisitos obrigatórios. São eles:
- Comprovar ensino superior completo: é necessário apresentar diploma de curso superior reconhecido pelo MEC, em qualquer área de formação;
- Ser aprovado no exame CFP: prova com 140 questões divididas em 6 módulos. O candidato pode optar por realizar o exame de duas formas:
- De uma só vez: necessidade de acertar 70% no total e 50% em cada módulo;
- Por etapas: acertos de 70% em cada módulo para ser aprovado.
- Concluir e ser aprovado no curso de Planejamento Financeiro da Planejar: curso obrigatório com 138 horas e avaliação contínua. O candidato deve:
- Obter 70% de aproveitamento nas avaliações;
- Receber conceito “bom” ou “muito bom” na avaliação do plano financeiro final.
- Comprovar 5 anos de experiência profissional: atuação direta com pessoas físicas em áreas ligadas ao planejamento financeiro; estágios podem contar parcialmente (peso de 50%, até 12 meses de estágio);
- Aderir ao Código de Ética: o candidato deve firmar compromisso com o Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional da Planejar;
- Comprovar reputação ilibada: o profissional passa por uma análise de integridade ética e comportamental, conforme os padrões exigidos pela Planejar.
Além disso, uma vez concedido o selo, o planejador financeiro deve ter o cuidado de fazer sua manutenção. O CFP tem validade de dois anos, e para que continue válido, o profissional precisa:
- Pagar a anuidade a cada 12 meses: manter o selo CFP exige o pagamento da taxa de anuidade de associado da Planejar;
- Ratificar adesão ao Código de Conduta Ética: o profissional deve reafirmar seu compromisso com os princípios e padrões éticos exigidos pela Planejar;
- Atualizar o cadastro profissional: é necessário manter as informações cadastrais atualizadas junto à Planejar, garantindo que todos os dados estejam corretos e completos;
- Lançar 30 créditos no programa de educação continuada: a cada dois anos, o profissional deve apresentar 30 créditos, distribuídos da seguinte forma:
- Pelo menos 20 créditos qualificados, provenientes de cursos ou atividades promovidos pela Planejar ou por entidades conveniadas;
- 2 créditos obrigatórios em conteúdos sobre o Código de Ética e os Padrões de Conduta Profissional;
- O restante pode ser composto por créditos livres, provenientes de outras atividades relevantes para o exercício da profissão.
Essas exigências para manutenção do CFP visam assegurar que o planejador financeiro esteja em sintonia com as mudanças do mercado e atuando conforme os princípios rígidos de ética estabelecidos pela Planejar.
Como é a prova CFP?
A prova da certificação CFP é aplicada presencialmente, em formato tradicional, com caderno de questões. São 140 perguntas de múltipla escolha, distribuídas em seis módulos, com duração total estimada de 7 horas e 5 minutos.
O exame está organizado da seguinte forma:
Módulo | Conteúdo | Peso no programa (%) | Tempo estimado de prova |
I | Planejamento financeiro e ética | 38% a 46% | 2h40 |
II | Gestão de ativos e investimentos | 15% a 19% | 1h20 |
III | Planejamento de aposentadoria | 9% a 13% | 55min |
IV | Gestão de riscos e seguros | 9% a 13% | 45min |
V | Planejamento fiscal | 8% a 12% | 45min |
VI | Planejamento sucessório | 7% a 11% | 40min |
Como é uma prova bastante longa, a CFP pode ser feita integralmente em um único dia ou em etapas (por módulos), conforme a escolha do candidato.
Se optar pelo modelo modular, atenção a estes pontos:
- É necessário obter 70% de acerto em cada tópico — diferentemente da prova completa, que exige 70% no total e ao menos 50% por módulo. Isso torna o formato modular mais exigente, já que elimina a margem de compensação entre os módulos;
- Após a aprovação no primeiro módulo, há um prazo de 24 meses para concluir os demais;
- Quem inicia no formato modular deve seguir nesse modelo até o fim. Caso opte posteriormente pela prova completa, os módulos já aprovados serão anulados.
Como se inscrever para a prova CFP?
A inscrição para a certificação CFP é realizada no site da Planejar. O processo é intuitivo, mas exige atenção aos detalhes:
- Verifique o calendário de provas: diferentemente de outras certificações, o exame da CFP ocorre em datas fixas, geralmente três vezes ao ano. Consulte o calendário oficial para não perder os prazos;
- Leia os documentos: antes de se inscrever, a Planejar recomenda que o candidato consulte o edital e o programa da prova. Isso garante que você esteja ciente das regras e requisitos do exame, além dos conteúdos cobrados;
- Escolha a cidade: a prova CFP é presencial e ocorre normalmente em sete capitais. Selecione a cidade mais próxima da sua casa, entre:
- Belo Horizonte (MG);
- Brasília (DF);
- Curitiba (PR);
- Porto Alegre (RS);
- Recife (PE);
- Rio de Janeiro (RJ);
- São Paulo (SP).
- Preencha o formulário de inscrição: insira seus dados pessoais e profissionais solicitados;
- Pague a taxa: efetue o pagamento da inscrição e aguarde a confirmação.
Preço da certificação CFP
A taxa de inscrição para a certificação CFP varia entre R$1.600,00 e R$3.690,00, dependendo da forma escolhida pelo candidato para realizar o exame — integralmente ou por módulos — conforme indicado na tabela abaixo:
Modelo de realização do exame | Taxa de inscrição |
Prova completa | R$1.600,00 |
1 módulo | R$615,00 |
A partir de 2 módulos | R$430,00 por módulo |
A taxa de inscrição pode ser paga via boleto ou cartão de crédito.
Importante: uma vez aprovado, o planejador também precisa pagar a taxa de anuidade para se associar à Planejar e ter o direito de utilizar o selo CFP. O valor da anuidade é de R$875,00, podendo ser pago em até 5 vezes no cartão de crédito.
Quanto tempo leva para obter a certificação CFP?
O tempo para obter a certificação CFP é consideravelmente maior do que o de outras credenciais do mercado financeiro. O processo entre a preparação e a aprovação no exame pode durar de 6 meses a mais de 2 anos, dependendo da dedicação do candidato. Mas atenção: essa é apenas uma parte do caminho.
Na prática, o cronômetro começa a contar antes mesmo da prova, já que o uso do selo CFP exige também comprovação de experiência profissional e o cumprimento de requisitos educacionais.
O tempo total varia de pessoa para pessoa, mas para ajudar no planeamento, vale conhecer os prazos envolvidos em cada etapa:
- Preparação para o exame: o tempo é subjetivo, mas cursos preparatórios como o da TopInvest (50h) permitem se preparar em cerca de um mês. Quem estuda por conta própria costuma levar mais tempo;
- Realização do exame: pode ser feito integralmente (em um só dia) ou de forma modular (em até 6 etapas). No formato modular, o candidato pode espaçar as provas, com um prazo máximo de 2 anos para concluir todas;
- Curso de Planejamento Financeiro da Planejar: após ser aprovado no exame, é obrigatório se matricular neste curso. Com carga horária de 138 horas, deve ser concluído em até 90 dias;
- Experiência profissional: é necessário comprovar 5 anos de atuação em áreas de atendimento à pessoa física relacionadas ao planejamento financeiro, além de possuir curso superior completo.
Falando em prazos, é preciso destacar que, após a aprovação no exame, o candidato tem até 3 anos para cumprir todos os requisitos e concluir o processo de certificação.
Sim, eu sei: o caminho é longo — mas a recompensa vale o esforço. A certificação CFP é uma credencial de excelência, reconhecida no Brasil e no exterior e ter esse selo no currículo é, sem exageros, um divisor de águas na carreira. Como diz o ditado: quem planta, colhe.
Perguntas frequentes
Ainda tem dúvidas sobre a certificação CFP? Respondemos algumas das principais para te ajudar.
A certificação CFP é válida em outros países?
Sim. A CFP é uma certificação com validade internacional. O selo surgiu nos Estados Unidos e é gerido globalmente pela Financial Planning Standards Board (FPSB). Hoje, o selo está presente em 28 países, espalhados pelos cinco continentes, o que garante amplo reconhecimento para profissionais que atuam dentro e fora do Brasil.
Qual a diferença entre as certificações CFP e CEA?
A CEA habilita o profissional a distribuir produtos de investimento para clientes de todos os segmentos no Brasil, incluindo os de alta renda. Já a CFP, mais abrangente e com validade internacional, também permite essa atuação, mas vai além: prepara o profissional para o planejamento financeiro completo, abrangendo não só investimentos, mas também aposentadoria, seguros, sucessão e gestão tributária.
É possível trabalhar como CFP sem ser vinculado a uma empresa?
Sim. Planejadores financeiros têm flexibilidade de atuação: podem trabalhar com vínculo empregatício em instituições financeiras ou de forma autônoma. Enquanto o emprego formal oferece mais estabilidade, o trabalho independente proporciona maior liberdade e, dependendo da carteira de clientes, um potencial de rendimento mais elevado.
O salário de um CFP é fixo?
Normalmente, não. Planejadores financeiros contratados por empresas costumam receber um salário base, acrescido de comissões e outros bônus. Já a remuneração dos CFPs autônomos varia conforme a quantidade e o perfil dos clientes atendidos.
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