Você já deve ter ouvido falar em planejamento financeiro, né? Basicamente, é um jeito organizado de cuidar do dinheiro: saber quanto entra, quanto sai e quanto precisa ser guardado para realizar objetivos — seja uma viagem, um carro novo ou aquela aposentadoria tranquila.
Na teoria, parece simples. Na prática, porém, nem sempre isso é tão fácil assim. Muita gente se enrola com as finanças, e isso aparece nos números: de acordo com a Serasa, 1 em cada 2 brasileiros está endividado. Nos negócios, a situação também preocupa — cerca de 20% das empresas fecham em menos de um ano, segundo o IBGE.
É aí que entra o planejador financeiro: profissional capacitado para ajudar pessoas, famílias e empresas a cuidar melhor do seu dinheiro, traçar metas realistas e investir com inteligência. Interessante, não é mesmo?
Se quiser saber mais sobre essa profissão, fica comigo! Neste artigo, vou responder:
- Qual a certificação para ser planejador financeiro?
- O que é CFP no mercado financeiro?
- Qual a diferença entre CFP e CFA?
- Qual a diferença entre CFP e CEA?
- Qual a diferença entre CFP e CNPI?
- O que faz um planejador financeiro CFP?
- Quanto ganha um planejador financeiro CFP?
- Como ser um profissional CFP?
- O que cai na prova CFP de planejador financeiro?
Bora entender melhor essa carreira e descobrir por que o CFP é uma das certificações mais reconhecidas do mercado?
Qual a certificação para ser planejador financeiro?
A certificação mais importante para quem quer se destacar como planejador financeiro é a CFP (Certified Financial Planner), um selo de excelência internacional. Isso quer dizer que, ao contrário da maioria das certificações financeiras mais conhecidas, a CFP é reconhecida também fora do Brasil.
Antes de prosseguir, contudo, vale fazer um par de adendos:
- Quem pretende usar o selo CFP precisa atender a uma série de requisitos, incluindo aprovação em exame, comprovação de cinco anos de experiência profissional, atualização educacional contínua, entre outros;
- Na maioria dos países, incluindo o Brasil, não há exigências legais para o uso do título de “planejador financeiro”. Ou seja, oficialmente, não é necessária nenhuma certificação — e nem mesmo graduação — para atuar nessa profissão.
Agora você pode estar se perguntando: “Por que se empenhar tanto para conseguir um selo que nem sequer é obrigatório?”
A dúvida é válida, mas existem ótimos motivos para buscar a certificação:
- 1°: não importa o cargo pretendido, as certificações são um grande diferencial competitivo no mercado financeiro. Ter a CFP mostra que você é um profissional mais preparado do que outros planejadores que não possuem essa distinção;
- 2º: a CFP tem validade internacional. Mais do que o prestígio de um selo global, ela abre portas para oportunidades de carreira em outros países. Ideal para quem sonha com uma carreira no exterior;
- 3º: no mercado brasileiro, a certificação também pode impulsionar a carreira, dando acesso a cargos mais altos e à atuação com clientes de alta renda, como nas áreas de Private Banking.
Quer mais um motivo?
No mundo todo, apenas 230 mil profissionais possuem essa certificação. No Brasil, são pouco mais de 10.600. Isso significa que a concorrência entre planejadores financeiros certificados — ou planners, como são mais conhecidos lá fora — ainda é baixa, tanto aqui quanto no exterior.
Deu para entender a importância que o CFP pode ter para o seu currículo, não é mesmo? Então, vem comigo que agora vou explicar direitinho o que é essa certificação.
O que é a certificação CFP?
Desenvolvida para quem atua ou pretende atuar com planejamento financeiro, a CFP — sigla para “Certified Financial Planner” — é uma das certificações mais conhecidas e requisitadas do mercado financeiro em todo o mundo. Ela capacita o profissional a ajudar indivíduos, famílias e empresas a organizar seu patrimônio e gerir recursos de forma estratégica para alcançar metas financeiras em diferentes prazos.
Presente em 28 países e nos 5 continentes, a certificação CFP é gerida internacionalmente pelo Financial Planning Standards Board (FPSB). No Brasil, a aplicação do exame e a concessão do selo ficam a cargo da Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro).
Embora não seja obrigatória, a CFP atesta a capacidade e a experiência do planejador financeiro na elaboração de estratégias personalizadas, sempre em conformidade com padrões éticos. Além disso, comprova que o profissional domina todas as áreas essenciais do planejamento financeiro, incluindo: aposentadoria, investimentos, gestão tributária, seguros e sucessão patrimonial.
O que é CFP no mercado financeiro?
De forma resumida, a CFP é uma certificação financeira internacional, não obrigatória, que capacita profissionais a atuarem com planejamento financeiro completo, atendendo tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Simples, não é?
Contudo, em meio a tantas certificações e siglas, é natural que surjam dúvidas sobre o que realmente distingue a CFP de outros selos do mercado. Para evitar essa confusão, vale ir além dessa definição básica e compará-la com outras certificações conhecidas.
É exatamente isso que farei a seguir! Assim, fica mais fácil entender as diferenças entre elas — e escolher a mais adequada para os seus objetivos de carreira.
Qual a diferença entre CFP e CFA?
Ambas com validade internacional, a CFP e CFA estão entre as certificações de maior reconhecimento no mundo. As semelhanças, porém, param por aí, já que cada uma tem um foco bastante distinto:
- Certified Financial Planner (CFP): ofertada no Brasil pela Planejar, habilita o profissional a atuar como planejador financeiro de pessoas físicas e jurídicas, tanto no país quanto no exterior;
- Chartered Financial Analyst (CFA): considerada a certificação mais valiosa — e também a mais difícil — do mercado financeiro global, capacita o profissional a atuar como analista de investimentos e finanças em todo o mundo.
Qual a diferença entre CFP e CEA?
A CFP e a CEA se aproximam no sentido de que ambas permitem que os profissionais atuem com a recomendação de alocação de recursos. No entanto, as diferenças entre elas são claras:
- CFP: com validade internacional, capacita o profissional para atuar no planejamento financeiro completo. Além dos investimentos, o planejador financeiro também desenvolve estratégias de aposentadoria, seguros, sucessão e gestão tributária;
- CEA: considerada a certificação de maior peso na tríade de distribuição de investimentos da Anbima, habilita o profissional a recomendar produtos de investimento para clientes de todos os segmentos, incluindo os de alta renda.
Em resumo, enquanto a CEA foca especificamente na recomendação de produtos financeiros no ambiente bancário brasileiro, a CFP é muito mais abrangente.
Qual a diferença entre CFP e CNPI?
Tanto a CFP quanto a CNPI são certificações de peso para quem quer trabalhar com investimentos. Contudo, o foco de atuação de cada uma é bastante diferente:
- CFP: capacita profissionais a criar estratégias de gestão patrimonial, ajudando clientes — indivíduos, famílias ou empresas — a administrar recursos e alcançar objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo;
- CNPI: concedida pela Apimec, habilita a atuação do analista de valores mobiliários. Trata-se, legalmente, do único profissional no Brasil autorizado a assinar relatórios (fundamentalistas ou técnicos) com recomendações públicas de investimento.
Além disso, é importante destacar que a CNPI é uma certificação obrigatória para quem deseja atuar como analista de investimentos e emitir recomendações públicas no país. Já a CFP não é uma exigência legal para o cargo de planejador financeiro, mas representa uma distinção internacional altamente valorizada.
O que faz um planejador financeiro CFP?
Pode-se dizer que o planner atua como um guia pessoal de finanças para seus clientes — sejam pessoas, famílias ou empresas —, oferecendo direções para que alcancem seus sonhos financeiros.
Sua principal função é analisar a situação patrimonial do cliente e elaborar estratégias personalizadas para administrar o dinheiro e investir de forma eficiente, sempre com foco em metas específicas e respeitando o perfil de risco de cada um.
Claro, essa é só uma ideia geral do trabalho de um planejador financeiro CFP. Para quem está pensando em seguir esse caminho, é importante conhecer de perto como é a rotina dessa profissão — em outras palavras, entender quais são as tarefas mais comuns do dia a dia.
Quer saber quais são elas? Então, olha só:
Analisa a situação financeira do cliente
Uma das tarefas mais comuns — e basilares — na rotina de um planejador financeiro é realizar um diagnóstico completo da situação financeira atual do cliente. Isso envolve a análise de diversos aspectos, como:
- Carteira de investimentos;
- Fontes de renda;
- Despesas mensais;
- Dívidas em aberto;
- Patrimônio atual e;
- Seguros contratados.
Esse diagnóstico também deve levar em conta os objetivos financeiros do cliente em diferentes prazos: curto, médio e longo.
Ao cruzar essas informações — o retrato financeiro do presente e as metas futuras —, o planner consegue identificar com mais precisão possíveis riscos, oportunidades de melhoria e caminhos estratégicos mais alinhados ao perfil e às ambições de quem está sendo atendido.
Elabora planos financeiros personalizados
Com base nas informações coletadas na etapa de diagnóstico, o planejador financeiro elabora um planejamento estratégico totalmente adaptado à realidade e aos objetivos do cliente.
Esse plano reúne recomendações práticas e personalizadas sobre como organizar, utilizar e aplicar os recursos de forma eficiente, sempre em sintonia com o perfil de risco e as metas definidas. Mais do que um documento técnico, esse plano funciona como um guia prático para a tomada de decisões financeiras ao longo do tempo.
Este plano pode incluir, por exemplo, estratégias de poupança, simulações de quanto é necessário guardar por mês, sugestões de investimento e propostas para otimizar impostos e proteger o patrimônio.
Orienta sobre investimentos, aposentadoria e gestão de riscos
A partir do plano traçado, o planner também oferece orientações pontuais sobre áreas-chave da vida financeira do cliente, como:
- Gestão de riscos: identificação de riscos pessoais e patrimoniais, com recomendações sobre seguros (vida, saúde, residência, entre outros);
- Investimentos: sugestões de produtos adequados ao perfil do cliente, aos prazos de cada meta e ao nível de tolerância ao risco;
- Aposentadoria: projeções de renda futura e definição de metas de acumulação de capital para garantir estabilidade no longo prazo;
- Planejamento sucessório e fiscal: elaboração de estratégias para proteger o patrimônio, facilitar a transmissão de bens e minimizar impactos tributários.
A ideia aqui é fornecer caminhos estratégicos para garantir que o cliente esteja preparado para o futuro.
Monitora e ajusta estratégias financeiras
O trabalho do planejador financeiro não termina com a entrega do plano. Uma parte essencial da sua atuação está no acompanhamento contínuo da execução das estratégias definidas.
Isso significa monitorar a evolução da situação financeira do cliente, revisar metas periodicamente e avaliar se o plano está de fato sendo seguido e produzindo os resultados esperados.
Esse acompanhamento é importantíssimo porque a vida é dinâmica — mudanças de emprego, aumento de renda, despesas inesperadas ou alterações nos objetivos pessoais podem exigir adaptações no plano.
Da mesma forma, o mercado financeiro também muda: um olhar atento do planner pode identificar novas oportunidades de investimento ou riscos emergentes. Nesses casos, o profissional pode sugerir rebalanços na carteira, ajustes no ritmo de poupança, entre outros ajustes.
Em resumo, esse monitoramento contínuo assegura que o cliente permaneça no rumo certo e permite otimizar os resultados ao longo do tempo.
Garante conformidade com normas éticas e regulatórias
Os profissionais certificados com o selo CFP aderem a um código de ética rigoroso, com padrões reconhecidos internacionalmente. Alguns exemplos de princípios que devem ser seguidos pelos planejadores financeiros no exercício de suas funções incluem:
- Agir com profissionalismo, em conformidade com a legislação e com respeito em relação ao cliente, colegas, instituições vinculadas ou concorrentes e órgãos reguladores;
- Analisar produtos e serviços de forma técnica e imparcial, podendo usar fontes confiáveis de terceiros;
- Atuar apenas dentro de sua área de competência e, quando necessário, encaminhar o cliente a especialistas qualificados;
- Colocar os interesses do cliente sempre em primeiro lugar;
- Comunicar-se de forma clara, permitindo que o cliente compreenda e decida com consciência;
- Identificar e gerir possíveis conflitos de interesse de forma justa;
- Proteger a confidencialidade das informações do cliente em todos os momentos;
- Utilizar julgamento prudente ao prestar qualquer orientação financeira.
Esse compromisso com a conduta ética e a excelência técnica oferece uma camada adicional de segurança e confiança para o cliente, que pode ter a tranquilidade de estar sendo orientado por alguém que atua com integridade, responsabilidade e profissionalismo.
Quanto ganha um planejador financeiro CFP?
Possuir a CFP no currículo é certamente um grande facilitador para encontrar vagas muito bem-remuneradas. Planejadores financeiros com essa distinção, de acordo com o Glassdoor, recebem em média mais de R$9.167,00 mensais no Brasil — incluindo salário, comissão e outros bônus.
Claro, essa é apenas uma referência. Esse valor pode variar significativamente a depender do local onde o planejador mora, sua experiência, currículo, tamanho da empresa e o nível hierárquico do profissional. Por exemplo, ainda de acordo com o Glassdoor, analistas de private banking júnior partem de salários em torno de R$3.000 enquanto cargos sênior podem ultrapassar os R$20.000 mensais.
O Guia Salarial 2025 da Robert Half apresenta números ainda mais altos. De acordo com esse levantamento, analistas de planejamento financeiro ganham de R$4.030 a mais de R$37.000, dependendo do porte da empresa e do nível do cargo.
Além disso, vale sempre lembrar que a certificação CFP é reconhecida internacionalmente, o que amplia o leque de oportunidades para quem deseja seguir carreira no exterior. Também de acordo com a Robert Half, nos Estados Unidos, por exemplo, os salários anuais costumam partir de US$63.000.
Como ser um profissional CFP?
O processo para tirar a CFP é bem mais complicado — e longo — do que a maioria das outras credenciais do setor financeiro. Essa certificação segue um padrão internacional bastante rigoroso, exigindo que o candidato cumpra seis requisitos para poder utilizar o selo em seu currículo. São eles:
- Aprovação no exame CFP ;
- Formação de nível superior completa;
- Cinco anos de experiência profissional comprovada;
- Conclusão do curso de Planejamento Financeiro da Planejar;
- Adesão ao Código de Ética e Responsabilidade Profissional da Planejar;
- Reputação ilibada.
Para não restar nenhuma dúvida, na sequência explico melhor cada uma dessas exigências.
Comprovar ensino superior completo
O candidato precisa apresentar um diploma de curso superior reconhecido pelo MEC.
Importante: a formação pode ser em qualquer área. Embora cursos nas áreas de exatas estejam mais alinhados com as atividades de um planejador financeiro, isso não impede que profissionais de outras formações obtenham a certificação.
Ser aprovado no Exame
A prova CPF da Planejar é considerada de nível moderado a difícil, composta por 140 questões divididas em seis módulos e mais de sete horas de duração.
O candidato pode optar por realizá-la de uma só vez ou em etapas, módulo por módulo. Quem faz a prova completa precisa acertar pelo menos 70% no total e atingir, no mínimo, 50% em cada módulo. Já quem escolhe o formato modular deve acertar 70% em cada um dos módulos individualmente.
Atenção: após a aprovação no exame, o candidato tem até 3 anos para comprovar os demais requisitos exigidos e concluir o processo de certificação.
Completar o curso de Planejamento Financeiro da Planejar
Além de passar no exame, o candidato também precisa obrigatoriamente de aprovação no curso “Planejamento Financeiro — Como Desenvolver um Plano Financeiro”.
O acesso ao curso é liberado automaticamente após a aprovação na prova. Para se inscrever, basta acessar a área logada na plataforma da Planejar e seguir o caminho:
- Área logada > Trilha da Certificação > Plano Financeiro > Clique para efetuar sua inscrição no curso.
Com 8 módulos e carga horária estimada de 138 horas, o curso ensina a estruturar um plano financeiro completo e personalizado e deve ser concluído em um prazo de até 90 dias após a inscrição. Durante as aulas, o candidato aplica os conhecimentos em um projeto prático, desenvolvendo seu próprio plano, que será avaliado ao final. Para ser aprovado, é necessário:
- Ter, no mínimo, 70% de aproveitamento nas avaliações realizadas ao longo do curso;
- Obter conceito “bom” ou “muito bom” na avaliação final do plano apresentado.
Comprovar cinco anos de experiência no atendimento direto a pessoa física
Para obter o selo CFP, é necessário comprovar pelo menos cinco anos de experiência profissional não supervisionada no atendimento direto a pessoas físicas, atuando em uma ou mais das áreas cobertas pela certificação:
- Planejamento financeiro;
- Gestão de investimentos;
- Planejamento para aposentadoria;
- Gestão de riscos e seguros;
- Planejamento fiscal;
- Planejamento sucessório.
Essa experiência pode ter sido adquirida antes ou depois da aprovação no exame, desde que todo o processo seja concluído em até três anos após a prova. Atenção a dois pontos importantes:
- Estágios e trainees contam, mas com peso de 50% e limite de até 12 meses. Ou seja, um ano nessas funções vale como seis meses de experiência válida.
- Existe um caminho alternativo mais curto: o Programa de Experiência Supervisionada da Planejar, com duração de 18 meses. Ele está disponível para candidatos aprovados no exame que já tenham entregue o plano financeiro e sejam associados à instituição.
Aderir ao Código de Conduta Ética e às Melhores Práticas
Após cumprir os requisitos acadêmicos e profissionais, o candidato deve formalizar seu compromisso com a ética assinando o Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional da Planejar.
Demonstrar reputação ilibada
Por fim, o candidato deve comprovar reputação ética e profissional ilibada. Isso inclui passar por uma verificação de antecedentes conduzida pela Planejar, que avalia se o profissional mantém uma conduta compatível com os padrões exigidos pela certificação CFP.
Atenção: Para além dos seis requisitos que precisam ser cumpridos para poder obter e utilizar o selo CFP, o profissional precisa ter o cuidado de fazer a manutenção da certificação. Afinal, conquistar essa certificação exige esforço — e ninguém quer correr o risco de perdê-la depois de tanto trabalho. A credencial tem validade de 2 anos, e para mantê-la ativa, o profissional precisa:
- Pagar a anuidade a cada 12 meses;
- Renovar a adesão ao Código de Conduta Ética;
- Atualizar o cadastro junto à Planejar;
- Registrar 30 créditos no programa de educação continuada.
Essas exigências asseguram que o planejador financeiro continue atuando com excelência, ética e em sintonia com as transformações do mercado.
O que cai na prova CFP de planejador financeiro?
O Exame CFP aplicado pela Planejar possui 140 questões e é dividido em seis módulos, com duração total de aproximadamente sete horas.
O exame é composto da seguinte forma:
Módulo | Conteúdo | % de conteúdo do programa detalhado | Tempo da prova por módulo |
I | Planejamento Financeiro e Ética | Mínimo de 38%Máximo de 46% | 2 horas e 40 minutos |
II | Gestão de Ativos e Investimentos | Mínimo de 15%Máximo de 19% | 1 hora e 20 minutos |
III | Planejamento de Aposentadoria | Mínimo de 09%Máximo de 13% | 55 minutos |
IV | Gestão de Riscos e Seguros | Mínimo de 09%Máximo de 13% | 45 minutos |
V | Planejamento Fiscal | Mínimo de 08 %Máximo de 12% | 45 minutos |
VI | Planejamento Sucessório | Mínimo de 7%Máximo de 11% | 40 minutos |
Total de Questões | 140 | x | 7 horas e 05 minutos |
Aqui vale lembrar que a prova pode ser feita de duas formas:
- Completa: todos os módulos de uma só vez. É necessário ter 70% de acerto no total e pelo menos 50% em cada módulo;
- Modular: o candidato escolhe os módulos que quer fazer. Cada um exige 70% de aproveitamento individual.
Se optar pela versão modular, é importante observar que, após a aprovação no primeiro módulo, há um prazo de 24 meses para concluir os demais. Além disso, quem inicia a prova por módulos deve continuar nesse formato. Se o candidato mudar para a prova completa, os módulos já aprovados serão anulados.
Quer tirar a CFP?
Está decidido a conquistar um dos selos mais reconhecidos do mercado financeiro global? Então aqui vão algumas dicas valiosas para ajudar na sua preparação e facilitar sua jornada:
- Simulado CFP Planejar: extremamente fiel à prova oficial — tanto nas questões quanto na dinâmica. Você pode treinar com o simulado completo ou por módulos;
- Apostila CFP Planejar: gratuita, confiável e sempre atualizada. Ideal para quem quer estudar com segurança e sem custos;
- Curso preparatório CFP da TopInvest: são 52 horas de aula, mais de 1.300 questões comentadas e suporte online com professores experientes. Tudo que você precisa para dominar os assuntos cobrados na prova.
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