Um CDB é um Certificado de Depósito Bancário, assim você empresta dinheiro a um banco, que o devolve acrescido de juros, certo?

Prazos

Não existe prazo mínimo, mas os mais comuns são de: 3,6, 12 meses ou 2 anos. Há também prazos mais longos de 3 e 5 anos.

Os prazos mais longos, costumam oferecer um prazo de carência maior também. Há muitos CDBs que oferecem a carência na mesma data do vencimento, ou seja, significa que você precisa carregar o título até o fim.

A instituição emissora do CDB é quem define os prazos de vencimento e a liquidez de cada título. Por isso, fique atento a essas informações e os inclua no seu planejamento financeiro para investir.

Os prazos estão diretamente relacionados aos rendimentos. Quanto mais tempo você permanecer aplicado em tal produto, maior poderá ser o lucro auferido no final.

Os bancos menores a fim de conseguir mais recursos, podem oferecer investimentos com rendimento maior, e prazo mais longo para vencimento.

Se a instituição financeira fizer parte do sistema bancário nacional, e assim contar com a garantia do FGC o risco com a aplicação pode ser reduzido, a ponto de viabilizar um investimento.

Resgate

O prazo de resgate é sempre no vencimento do título.

O CDB pode ser resgata antes de seu vencimento, mas para isso o investidor precisa vende-lo ao banco.

Geralmente o CDB possui liquidez diária, permitindo ao investir que resgate facilmente o valor antes do vencimento. Os títulos com menor liquidez diária possuem uma rentabilidade menor.

Outro ponto importante do CDB é que, apesar da recompra antecipada ser facultativa ao emissor comprando hoje e vencendo daqui 5 anos, não tendo liquidez diária, este produto pode ser negociado no mercado secundário.

Não é uma operação comum no mercado e é um produto que pode ser transferido ou alienado, como garantia de alguma de alguma operação de crédito.

Riscos

Os riscos do CDB são baixos. Um dos motivos está diretamente ligado a baixa possibilidade da instituição financeira, falir.

Caso isso aconteça, há todo um processo jurídico de recuperação que pode ser acompanhado pelas notícias.

Outro ponto que justifica os poucos riscos do CDB é o fato de possuir o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com a finalidade de proteger investimentos em até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.

Mas vamos analisar de perto quais os riscos existentes:

  • Risco de crédito: relacionado a natureza do título

CDBs são um título de dívida por parte das instituições financeiras, logo existe o risco das instituições de não cumprir com as suas obrigações. Mas CDBs têm à garantia oferecida pelo FGC.

  • Risco de mercado: esse risco está relacionado a taxa de juros.

Os CDBs são produtos de investimento de renda fixa, logo remunera seus investidores a partir de uma taxa de juros prefixada ou pós-fixada.

Como o mercado pode apresentar oscilações durante o tempo, o valor do título pode variar ao longo do tempo. Dessa forma, se o título for vendido no mercado secundário, pode conseguir por um preço inferior ao preço justo.

CDBs com taxa de juros prefixada sofrem de um risco maior, já que não acompanham a flutuação das taxas de juros no mercado, diferentemente dos títulos com taxa de juros pós-fixada.

  • Risco de liquidez: CDBs que não possuem liquidez diária, sofrem do risco de liquidez. Ou seja, dificuldade em transformar o ativo em dinheiro rapidamente.

Lembrando que pode se tentar vender o título no mercado secundário, mas o mercado não apresenta liquidez relevante.

Logo, o investidor poderá conseguir vender o título em um prazo maior do que busca e por um preço de mercado inferior do que realmente vale.

Já CBDs com liquidez diária não possuem risco de liquidez.

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