A Securitização é um termo que podemos utilizar para dizer quando algo é transformado em um ativo. Sendo um processo de grande importância no Mercado Financeiro, de forma que auxilia em diversos aspectos, principalmente na mitigação de risco e na liquidez do mercado.
Como a Securitização funciona na prática?
Basicamente, podemos entender a Securitização com o meio imobiliário.
Eu, Kléber, sempre gostei muito deste ramo, e pense que eu resolvi construir um prédio. Tal prédio irá custar R$30 milhões, porém, eu não possuo todo este valor.
Desta forma – sem dinheiro – eu vou até uma Instituição Financeira solicitar toda essa grana. E conforme eu vou vendendo os apartamentos de minha obra, que em média levará uns 5 anos para ser concluída, eu irei pagando a instituição. Isso porque, eu pedi o valor emprestado.
Até aí tudo bem, né? Só que aí entra uma empresa mágica chamada Securitizadora.
Qual é sua função?
Ela irá pegar todo esse processo que a Instituição Financeira emprestou, e irá transformar em um ativo financeiro que pode ser negociado entre os investidores.
Nesse exemplo, na prática de eu criar uma obra, acontece o conhecido CRI. Onde a Securitizadora vai chegar até a instituição e mostrará uma proposta para receber o dinheiro antes. Visto que, minha obra demorará em média 5 anos para concluir e poder começar a vender e a pagar a dívida.
Ela irá oferecer R$ 45 milhões na hora para a IF, onde a mesma irá deixar de ter um balanço ocupado por 5 anos e passa a ter esse valor ali na hora.
E aqueles R$ 5 milhões restantes, serão uma remuneração da Securitizadora e do investidor que comprou o CRI lá na outra ponta.
Só que o processo pode ser um tanto que diferente hoje em dia, e essa operação é uma das mais comuns atualmente. Isso acontece porque as construtoras estão cada vez mais inteligentes, pois podem ir direto até as Securitizadoras e realizar o processo sem uma Instituição Financeira.
Participantes do Processo
E apesar de ser um processo grande, há 3 tipos de participantes, que podemos chamar também de players.
- Originador: é aquele que cede os créditos para serem securitizados. Os créditos que podem ser securitizados são:
- Financiamentos (muito comum com mercado imobiliário);
- Crédito Educacional;
- Crédito Bancário;
- Cartão de Crédito.
- Intermediário: Securitizadora;
- Investidor: Comprador do título securitizado.
Vantagens da Securitização
A grande vantagem dessa parada chamada Securitização, como já mencionei, é que ela promove muita liquidez no mercado, além de geração de caixa para “reinvestir”.
Possui mais poder de barganha para empresas não financeiras que conseguem captar recursos a taxas menores.
E para as Instituições Financeiras?
Sim, para elas também existem vantagens dentro da Securitização. Ela é uma:
- Solução para a regulação bancária, obedecendo o limite mínimo de 11% de capital próprio;
- Diversificação de riscos uma vez que o investidor assume o risco de default.
E aí? Conseguiu compreender um pouco mais sobre Securitização? Agora será mais fácil de estudar e colocar isso em prática, não é?
Tem alguma dúvida? Manda pra gente que te ajudamos! 😀
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