Se eu te pedir R$1.000,00 emprestados para pagar em 12 parcelas de R$100,00, você me emprestaria? Eu não sei sua resposta, mas esse empréstimo seria mais ou menos assim:

Traduzindo o gráfico acima temos:
⯀ Em vermelho, uma saída no momento 0 (zero) de R$ 1.000,00. Afinal, você está me emprestando agora, o dinheiro está saindo de sua conta.
⯀ Em Azul, doze entradas de R$ 100,00 em momentos futuros diferentes. Afinal, como eu não sou caloteiro, estou te pagando e assim, a cada mês, tem uma entrada de R$ 100,00 em sua conta.
Ficou tranquilo entender o fluxo de pagamentos usando como exemplo esse empréstimo? Agora aperte a tecla “SAP” dos investimentos e lembre que sempre que um investidor investe em um título de renda fixa, ele está, na prática, emprestando dinheiro ao emissor do título. Se é um empréstimo, ele terá, assim como o nosso, um fluxo de pagamentos.
Vamos destrinchar o fluxo de pagamentos.

VPL (Valor Presente Líquido)


O VPL se caracteriza pelo valor acumulado do fluxo de caixa, usado para o cálculo exato de payback. Lembrando do nosso gráfico, valor presente é o valor que você, ao menos em tese, me emprestou. Em outras palavras, é o valor do fluxo de pagamento na data atual.


TIR (Taxa Interna de Retorno)


A TIR é a nossa taxa de juros para a qual o VPL torna-se zero.

Já que no começo desse tópico você me emprestou R$ 1.000,00 para receber 12 parcelas de R$ 100,00, eu lhe pergunto: qual a taxa de retorno desse investimento?
Precisamos saber, em percentuais, quanto você está ganhando com esse empréstimo.
Será que seu cunhado não tomaria um empréstimo com taxas melhores?
Para encontrar a TIR do nosso fluxo de caixa inicial, teríamos de trazer nosso fluxo de pagamento ao valor presente. É como se eu antecipasse as parcelas para encontrar o valor presente.
Na HP, temos a taxa IRR que nos ajuda a encontrar a Taxa interna de retorno de um determinado fluxo de caixa.

E o que seria o prazo de PayBack?

O payback é basicamente o prazo de retorno do investimento realizado, indicando o período de recuperação do investimento.

Dessa forma, quanto maior for o tempo de recuperação do investimento feito, maior é o risco e a possibilidade de prejuízo envolvida. Logo, por outro lado, quanto menor for o payback, menor é o risco e maior é a atratividade do investimento.

Assim, o cálculo do payback não considera o valor do dinheiro no tempo, mas sim apenas o tempo necessários para recuperar os recursos investidos.

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