O que são fundos offshore?

Os fundos offshore são fundos de investimento cuja gestão ocorre no Brasil, enquanto os ativos em si estão no exterior. Esta modalidade pode trabalhar com ativos de renda fixa, variável ou mista — tendo a renda variável como a mais popular.

A sede destes fundos costuma estar localizada em países considerados como “paraísos fiscais”. Suíça e Luxemburgo, portanto, são bons exemplos da prática, já que os impostos adotados nesses lugares são menores do que em outras nações.

Quais são as vantagens e desvantagens dos fundos offshore?

A primeira grande vantagem dos fundos offshore tem a ver com a diversificação de carteira — fundamental para que mantenha o patrimônio do investidor seguro e com boa lucratividade. Outro aspecto positivo é a rentabilidade. Embora esta dependa do tipo de fundo, é comum que os lucros offshore sejam maiores.

Do lado das desvantagens, temos as taxas administrativas e os valores mínimos de investimento, que costumam ser bem altos. Além disso, há o fator segurança: sem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, o investidor fica à mercê da legislação estrangeira.

Por estar alocado no exterior, é natural que a variação cambial também exerça influência na performance do fundo, do ponto de vista de um investidor brasileiro, cujos gastos e despesas são majoritariamente em reais.

Quais são os tipos de fundos offshore?

Há três tipos de fundos offshore: renda fixa, variável e mista. A diferença entre eles é a seguinte:

  • Renda fixa: a maior parte do fundo será composta por ativos de renda fixa e os riscos assumidos serão menores, assim como sua rentabilidade;
  • Renda variável: a maior parte do fundo será composta por ativos de renda variável e, portanto, seu risco será um pouco maior, embora a rentabilidade seja mais alta;
  • Renda mista: a composição do fundo mescla as duas possibilidades, oferecendo mais flexibilidade na hora de alocar recursos.

Qual a diferença entre fundo offshore e fundo de investimento no exterior?

A principal diferença entre ambos é que os fundos de investimento no exterior têm sua sede localizada no Brasil, enquanto no offshore a sede está em outro país. Além disso, este segundo permite que o próprio investidor selecione os ativos que deseja investir. Os fundos no exterior, pelo contrário, têm suas seleções pré-determinadas, desenvolvidas por um gestor.

Há ainda um outro detalhe que os difere, referente aos ativos que abrangem: o offshore é o único que disponibiliza a classificação de “misto”, enquanto os fundos de investimento no exterior são também os únicos a permitir que o investidor aplique em fundo cambiais, ou seja, em moedas estrangeiras.

Quais são as taxas dos fundos offshore?

As taxas dos fundos offshore dependerão do país no qual os ativos se encontram. De qualquer forma, a taxa de administração e a taxa de performance costumam ser as mais praticadas, embora esta última não esteja presente em todos os tipos de fundos.

Como já mencionado, porém, estas taxas costumam ser bem altas. Assim, mesmo quando a rentabilidade esperada é alta, estes preços podem acabar sendo um empecilho para muitos investidores.

Quem pode investir em offshore?

Qualquer investidor pode realizar aplicações em fundos offshore. Para isto, basta recorrer a uma corretora autorizada para intermediar o processo — lembre-se: os gestores dessa modalidade podem estar localizados no Brasil. Para que a escolha de investir seja assertiva, é recomendado que o interessado considere as taxas dos fundos, seu tipo, rentabilidade esperada e variação cambial.


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