Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a mecânica operacional dos Derivativos, ok?
O primeiro deles será o Mercado a Termo.
Mercado a Termo:
O corre quando o comprador ou vendedor se compromete a comprar ou vender certa quantidade de um bem (ativo ou mercadoria) por um preço fixado ainda na data de realização do negócio. E assim a liquidação ocorre futuramente.
Dessa forma, as operações a termo recebem a denominação NDF (Non Deliverable Forward). Isso quer dizer que partes somente liquidam a diferença entre o preço negociado no contrato a termo e o observado, nesse dia, no mercado à vista. Porém, não ocorre nesse caso a entrega da mercadoria.
E aqui os contratos não são padronizados e não é possível a recompra ou revenda, lembram?
Ainda, o Mercado a Termo possui risco de inadimplência e de não cumprimento do contrato, e por isso exigem garantias mais altas.
Além disso, há ausência de mobilidade das operações. Isso porque a liquidação ocorre apenas no vencimento, não havendo possibilidade de sair da posição antes disso.
Mercado Futuro:
É a “evolução” do Mercado a Termo e são negociados apenas na Bolsa.
Aqui ocorre o ajuste diário das operações. Assim o risco de não cumprimento do contrato é menor, pois os prejuízos são acertados diariamente.
Dessa forma há maior segurança das negociações, já que, a cada dia, as posições dos agentes são niveladas;
Os Contratos do Mercado Futuro são padronizados e também exigem margem de garantia.
Mercado de Opções:
A mecânica do Mercado de Opções ocorre assim: o titular e uma Call, possui o direito mas não o dever de comprar. Assim como o titular de uma Put possui o direito mas não a obrigação de vender.
Já o lançador de uma Call, possui a obrigação de vender, assim como o lançador de uma Put possui a obrigação de comprar.
Assim, podemos concluir que o prejuízo dos titulares, seja de Call ou Put, limita-se ao valor do prêmio pago, correto?
Diferente dos Lançadores, que podem ter o prejuízo ilimitado, como é o caso do Lançador de uma Call, pois ele terá que entregar o ativo independente do preço que ele estiver, e vale lembrar que a ação pode valorizar até o infinito, não é mesmo?
Swaps:
No mercado de swaps é muito importante conhecer os participantes e a sua posição no papel.
As instituições financeiras devem estar sempre em uma das pontas do swap e as não financeiras ou outras financeiras que utilizam essa operação do outro lado do contrato.
O swap broker identifica e localiza as duas partes que firmam o compromisso no swap.
O swap dealer é o agente que se posiciona em uma das pontas quando surge o interesse de uma instituição pelo contrato, até que ele mesmo encontre outra instituição que queira ser a contraparte em seu lugar.
Geralmente não existe a possibilidade de transferir a posição para outro agente, o que obriga as instituições a carregarem todas as posições até o seu vencimento. Exceto nos casos em que as contrapartes concordem em realizar a liquidação antecipada.
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